O Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-SP) determinou nesta semana a aplicação da pena imediata de 45 dias de suspensão para o presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte, pelas declarações feitas contra a arbitragem após a decisão do Campeonato Paulista, diante do Corinthians, no último dia 8 de abril, no Allianz Parque. Na ocasião, o dirigente chamou o torneio de “Paulistinha”.
O acórdão, que foi obtido pelo Estado, resolveu uma dúvida entre os próprios integrantes do Tribunal. Membros da 3ª Comissão Disciplinar, responsável pelo julgamento do caso, defendiam que a punição seja cumprida a partir da próxima edição do Estadual, em 2019. Porém, prevaleceu outro entendimento, o de determinar a sanção de acordo com o tempo.
Com base na aplicação do artigo 172 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), o dirigente terá a punição de 45 dias. O prazo começou a contar a partir da última segunda-feira, quando o julgamento foi realizado em São Paulo e vai terminar apenas no fim do mês de junho.
Segundo o texto do CBJD, durante o período de suspensão, Galiotte não poderá ter acesso a recintos esportivos, praticar atos oficiais e exercer a função de presidente. O dirigente do Palmeiras acabou punido pelas declarações feitas contra o árbitro Marcelo Aparecido de Souza e as acusações de interferência externa na decisão de cancelar o pênalti anteriormente marcado.