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Alejandro Domínguez é reeleito presidente da Conmebol por unanimidade

O paraguaio Alejandro Domínguez foi reeleito nesta sexta-feira para a presidência da Conmebol. Candidato único, ele recebeu o voto das 10 federações que compõem a entidade e celebrou ao considerar que a confederação sul-americana deixou a maior crise de sua história.

A candidatura única de Domínguez à reeleição foi definida em 13 de março, em outro congresso da entidade, e já então contou com decisão unânime dos conselheiros. Por isso, a eleição desta sexta era considerada apenas protocolar, uma vez que a continuidade do paraguaio já estava definida.

A definição da reeleição de Domínguez aconteceu no 69.º Congresso Ordinário da Conmebol, realizado nesta sexta na sede da entidade, em Luque, no Paraguai. A cerimônia contou com a presença do presidente da Fifa, Gianni Infantino, e definiu também os três vice-presidentes confederação: Laureano Gonzálvez (Venezuela), Claudio Tapia (Argentina) e Arturo Salah (Chile).

Domínguez assumiu o comando da entidade emergencialmente em janeiro de 2016, no lugar do compatriota Juan Angel Napout, que foi preso em Nova York após o escândalo de corrupção da Fifa em 2015. E o paraguaio fez questão de exaltar estes dois anos de comando.

“Há dois anos, quando chegamos ao cargo, a Conmebol perdeu seu rumo, estava com uma ruptura moral, se esqueceu do futebol pelo seu interesse no dinheiro. Agora, temos uma nova Conmebol. Parabenizo aos membros do conselho de presidentes (das federações sul-americanas) por terem a valentia de trabalhar no momento da pior crise da história do futebol sul-americano”, disse Domínguez em seu discurso.

Infantino também elogiou o trabalho realizado pelo paraguaio na Conmebol. “O futebol voltou a ser o centro da preocupação (da entidade). Um símbolo disto é que exista agora um campo de futebol ao lado da sede da Conmebol, substituindo um heliponto”, comentou.

A Fifa, aliás, também conheceu nesta sexta seus novos representantes vindos da Conmebol. Serão eles: o brasileiro Fernando Sarney, o colombiano Ramón Jesurún, o uruguaio Wilmar Valdez e a equatoriana María Sol Muñoz.

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