A Alemanha registrou, nas últimas 24 horas, 903 mortes por coronavírus e 6.408 novas infecções, segundo o Instituto Robert Koch. O número de casos ativos no País diminuiu para 251.400, porém, o número de mortes aumentou para 52.990, o que pode configurar uma nova tendência para a nação alemã. Diante do contexto, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse a colegas do partido que a gestão alemã da pandemia "escapou do controle" e medidas mais rígidas serão necessárias para evitar que uma nova onda de infecções ocorra no futuro.
Em nota, Merkel disse que a ameaça potencial de variantes de vírus de disseminação mais rápida significa que a Alemanha está "sentada em um barril de pólvora", alertando que a situação pode facilmente piorar nas próximas semanas. Ainda, a líder alemã também apontou que a reabertura das lojas em meados de fevereiro "não está garantida" e pediu que novas medidas fossem implementadas – incluindo a redução das viagens.
<b>Letônia</b>
Na corrida por imunizantes, o ministro das Relações Exteriores da Letônia, Edgars Rinkevics, anunciou que os países membros da União Europeia (UE) poderiam processar a fabricante de medicamentos britânica AstraZeneca por quebra de contrato se ela não cumprir seu cronograma de entrega da vacina da covid-19.
"A possibilidade de ação legal deve ser avaliada e coordenada entre os países da UE", disse Rinkevics por meio de seu porta-voz. Seus comentários, ainda, foram reforçados por outras nações do bloco. Na segunda-feira, 25, a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, apelou pela "transparência" da AstraZeneca e apontou que o "novo cronograma de entregas é inaceitável".
<b>Itália</b>
Já no domingo, 24, a Itália disse que entraria com uma ação legal contra a Pfizer e a AstraZeneca por causa dos atrasos nas entregas das vacinas. A farmacêutica, que desenvolveu sua estratégia com a Universidade de Oxford, disse à UE na sexta-feira, 22, que não poderia cumprir as metas de fornecimento acordadas até o final de março. Cada membro da UE tem um contrato de fornecimento separado com a empresa.
<b>Suécia</b>
O desacordo entre imunizantes e países, ainda, iniciou um conflito entre a Suécia e a farmacêutica norte-americana Pfizer. Segundo nota, o País interrompeu pagamentos da Pfizer em meio a divergência sobre o número de doses da vacina em cada frasco entregue pela empresa.
De acordo com a <i>Reuters</i>, a Suécia está buscando esclarecimentos sobre o número de doses depois que a Pfizer cobrou por seis doses em cada frasco. Originalmente, pensava-se que apenas cinco doses poderiam ser extraídas de cada frasco. Diante do desacordo, a Suécia quer que a Comissão da UE e a Pfizer cheguem a um acordo sobre quantas doses existem em cada frasco.
<b>Colômbia</b>
O governo da Colômbia anunciou a morte de seu ministro da Defesa, Carlos Holmes Trujillo, por pneumonia viral relacionada à covid-19 nesta terça-feira, 26. Trujillo foi infectado com coronavírus no início deste mês e transferido para UTI. O presidente colombiano, Iván Duque, disse que a morte de Carlos Holmes o "enche de dor". "A Colômbia perdeu um de seus melhores homens", comentou.
Segundo a universidade norte-americana Johns Hopkins, o número total de casos de coronavírus na Colômbia ultrapassou dois milhões e contabiliza mais de 51 mil mortes.
Ainda, de acordo com a plataforma, o mundo se aproxima dos 100 milhões de casos de covid-19.
Às 8h22 desta terça-feira, a universidade registrava 99.801.418 infecções no mundo e 2.142.526 mortes.