O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou nesta quarta-feira, 7, novas medidas de restrição de mobilidade no país até 30 de abril, para tentar conter o avanço da covid-19. Em pronunciamento, o líder afirmou que as ações são necessárias para diminuir a circulação do vírus, após um aumento de 36% nos casos em todo o território nos últimos sete dias e 53% na Área Metropolitana de Buenos Aires (Amba).
Serão suspensas reuniões sociais em residências, atividades públicas com mais de 20 pessoas, eventos em salões de festas, e haverá o fechamento de bares e restaurantes a partir das 23h, além de proibição de circulação entre às 0h e 7h em praticamente todo o território. Na Amba, o transporte público será permitido apenas para trabalhadores essenciais e pessoas previamente autorizadas.
"Todos vimos como na Semana Santa se repetiram festas e reuniões contrariando todos os protocolos", afirmou Fernández, pedindo unidade ao país e afirmando que as restrições não se tratam de uma disputa política. Sobre a vacinação, afirmou esperar que a Argentina consiga imunizar o maior número de pessoas possíveis em abril.
Depois de ter contraído a doença mesmo após receber as duas doses da Sputnik V, o presidente afirmou que a "vacina me permitiu passar ao tratamento sem os piores sintomas".