Bahrein é segundo país a autorizar uso emergencial de vacina da Pfizer

O Bahrein disse ter se tornado a segunda nação do mundo a conceder uma autorização de uso de emergência para a vacina contra o novo coronavírus produzida pela Pfizer e BioNTech. A agência estatal de notícias do Bahrain fez o anúncio na noite de sexta-feira, após um anúncio anterior do Reino Unido na quarta-feira.

"A confirmação da aprovação pela Autoridade Reguladora Nacional de Saúde do Reino do Bahrein veio após uma análise e revisão minuciosas realizadas pela
autoridade de todos os dados disponíveis", disse o reino. O Bahrein não informou quantas vacinas comprou nem quando a vacinação vai começar. A Pfizer disse que os detalhes de seu acordo de vendas com o Bahrein, incluindo o "momento de entrega e o volume de doses" era confidencial e se recusou a comentar.

O Bahrein já concedeu autorização para uso emergencial para a vacina chinesa
feita pela Sinopharm e já inoculou cerca de 6 mil pessoas com ela. Essa vacina também está em uso nos Emirados Árabes Unidos. "A aprovação da vacina Pfizer/BioNTech vai adicionar mais um importante camada para a resposta nacional contra a covid-19 do reino, que tem priorizado fortemente proteger a saúde de todos os cidadãos e residentes durante a pandemia", disse Mariam al-Jalahma, CEO da Autoridade Regulatória de Saúde do Bahrein.

<b>Coreia do Sul</b>

A capital da Coreia do Sul, Seul, começou neste sábado a impor regras de distanciamento mais rígidas. As restrições exigem que grandes lojas, academias, cinemas, barbearias e parques de diversões fechem após as 21h e restaurantes forneçam apenas entregas e retiradas após esse horário. O transporte público também será reduzido a partir das 21h.

Os 583 casos relatados pela Agência de Prevenção e Controle de Doenças da Coreia do Sul elevaram o número de casos nacionais para 36.915, incluindo 540 mortes. A agência disse que 411 dentre os novos casos eram da densamente povoada área metropolitana de Seul, onde as autoridades de saúde estão lutando para rastrear infecções vinculadas a vários locais, incluindo hospitais, igrejas, escolas, saunas e academias. Na sexta-feira, o país registrou 629 novos casos, seu maior salto diário em nove meses.

<b>Irã</b>

O número de mortos no Irã na pandemia global subiu para mais de 50 mil, de acordo com a televisão estatal, enquanto o país luta com o pior surto de covid-19 do Oriente Médio. Um bloqueio parcial de duas semanas na capital Teerã e em outras cidades importantes ajudou a desacelerar, mas não interromper a onda crescente de mortes pelo novo coronavírus nas últimas semanas. O presidente Hassan Rouhani alertou neste sábado que o bloqueio pode ser estendido para mais cidades ou reimposto na capital se as pessoas não respeitarem as medidas de saúde. "Teerã está na fronteira de estar na zona vermelha", disse Rouhani.

A porta-voz do Ministério da Saúde, Sima Sadat Lari, disse neste sábado que o
número de mortos no dia anterior foi de 321. Antes do bloqueio mais recente, a quantidade de mortes diárias estava em 486. Lari disse que as autoridades de saúde confirmaram mais de 12.150 novos casos, o que elevou o total no país para mais de 1,028 milhão.

Fonte: Associated Press.

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