Bolsas da Ásia fecham em baixa generalizada

As bolsas asiáticas fecharam em baixa generalizada nesta terça-feira, 26, sucumbindo à realização de lucros após ganhos recentes, em meio a dúvidas sobre novos estímulos econômicos nos EUA e os últimos desdobramentos da pandemia do novo coronavírus.

O índice acionário japonês Nikkei caiu 0,96% em Tóquio nesta terça, a 28.546,18 pontos, pressionado por ações de montadoras e ligadas a metais, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 2,14% em Seul, a 3.140,31 pontos, afetado por papéis de tecnologia e do setor automotivo. O Hang Seng teve queda de 2,55% em Hong Kong, a 29.391,26 pontos, também prejudicado pelo segmento de tecnologia, e o Taiex se desvalorizou 1,80% em Taiwan, a 15.658,85 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto registrou perdas de 1,51%, a 3.569,43 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto cedeu 1,98%, a 2.414,16 pontos.

Surgiram dúvidas sobre a capacidade do governo dos EUA de aprovar no Congresso americano um novo pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão.

Na segunda-feira, o presidente Joe Biden, disse estar "aberto a negociar" em meio a pressões de que a proposta seja enxugada.

Investidores também se preocupam com o avanço de casos de covid-19 em vários países e com o ritmo mais lento do que o esperado da vacinação nos EUA. Além disso, há temores sobre variantes do vírus que se disseminam com mais rapidez e podem ser resistentes a imunizantes. A Moderna disse na segunda que, por "excesso de zelo", irá testar se há necessidade de uma injeção extra contra novas cepas mais recentes.

<b>Oceania</b>

A bolsa australiana, a principal da Oceania, não operou nesta terça-feira devido a um feriado local.

* Com informações da Dow Jones Newswires

Bolsas da Ásia fecham em baixa generalizada

As bolsas asiáticas fecharam em baixa generalizada nesta quinta-feira, 20, após a China falhar em adotar estímulos monetários adicionais e o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) expressar dúvidas sobre a recuperação dos EUA, e também diante do avanço do novo coronavírus em várias partes do mundo, em particular na Coreia do Sul.

Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto recuou 1,30% hoje, a 3.363,90 pontos, após o Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) decidir manter inalteradas suas taxas de juros de referência para empréstimos de curto e longo prazos pelo quarto mês seguido, em 3,85% e 4,65%, respectivamente. O Shenzhen Composto, que é formado por empresas com menor valor de capital, caiu 1,24%, a 2.225,72 pontos.

Também pesou nos negócios asiáticos o tom mais pessimista do Fed, em ata de política monetária publicada ontem à tarde. No documento, o BC americano avaliou que a pandemia de covid-19 segue com um efeito "substancial" na atividade econômica e projetou recuperação mais fraca do PIB dos EUA no segundo semestre.

Já um recente salto nos casos de coronavírus na Coreia do Sul levou a Bolsa de Seul a registrar a maior perda na Ásia nesta quinta. O índice Kospi encerrou a sessão em queda de 3,66%, a 2.274,2 pontos, em meio a relatos de que as novas infecções na Coreia atingiram três dígitos pelo sétimo dia consecutivo.

Em outras partes da região asiática, o japonês Nikkei se desvalorizou 1% em Tóquio, a 22.880,62 pontos, enquanto o Hang Seng caiu 1,54% em Hong Kong, a 24.791,39 pontos, e o Taiex apresentou expressiva baixa em Taiwan, de 3,26%, a 12.362,64 pontos.

Após o encerramento dos pregões na maior parte da Ásia, o Ministério do Comércio chinês afirmou que autoridades da China e dos EUA irão discutir questões comerciais por telefone "em breve". No último fim de semana, acabou sendo frustrada uma expectativa de que os dois países discutissem o progresso no cumprimento do acordo comercial de "fase 1", assinado em janeiro.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou igualmente no vermelho, pressionada também por balanços financeiros decepcionantes de petrolíferas locais. O S&P/ASX 200 caiu 0,77% em Sydney, a 6.120,00 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires).

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