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Brasileiros vencem os estrangeiros e retomam a coroa no Jogo das Estrelas do NBB

Após derrotas nas duas últimas temporadas, o time de brasileiros que atuam na Liga Nacional de Basquete retomou sua coroa diante da equipe formada por estrangeiros e venceu o Jogo das Estrelas, por 130 a 121, neste domingo, em confronto realizado no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. O evento contou ainda com desafio de habilidades, torneio de 3 pontos e torneio de enterradas.

Foi a oitava edição do confronto entre NBB Brasil e NBB Mundo. Agora, os “locais” ampliaram a vantagem no retrospecto histórico: foram cinco vitórias (2018, 2015, 2014, 2013 e 2012) e três derrotas (2017, 2016 e 2011).

De volta ao basquete brasileiro após 16 anos fora do país, o pivô Anderson Varejão, do Flamengo, estreante do evento que segue os moldes do NBA All-Star Game, acabou eleito o MVP (jogador mais valioso) da partida. Ele pegou 15 rebotes (o melhor do duelo neste fundamento), marcou 18 pontos e deu três assistências.

Já o cestinha da equipe da casa foi seu companheiro de equipe Marquinhos. O ala anotou 29 pontos, sendo 19 somente no último período, quando teve incríveis 100% de aproveitamento nas tentativas. Do lado gringo, o destaque ficou para o ala-pivô MJ Rhett, outra peça do Flamengo na liga. Foram 25 pontos, quatro rebotes e três tocos na partida.

A principal ausência no Jogo das Estrelas foi do armador Leandrinho, que defende o Franca. Com uma lesão no tendão do músculo reto femoral da perna direita, ele auxiliou o técnico do NBB Brasil, Gustavo de Conti. No início do quarto período, mesmo com os cinco atletas da equipe em quadra, ele “invadiu” a partida, recebeu uma bola e tentou o arremesso de três pontos. Não acertou o alvo, mas fez a alegria dos fãs.

OUTRAS ATRAÇÕES – Antes da bola subir para o duelo que encerrou o domingo de atrações no ginásio paulistano, os fãs puderam curtir outras demonstrações dos craques da liga.

A primeira atração foi o desafio de habilidades, no qual os atletas precisam unir velocidade, precisão no passe e no arremesso para completar o circuito. O regulamento deste ano dividiu os “baixinhos” de um lado e os “grandões” do outro. Só houve cruzamento na final, quando o pivô Murilo Borges, do Vitória, derrotou o ala/armador do Caxias Cauê Borges.

Em seguida, a torcida pôde prestigiar o pivô Rafael Hettsheimeir, do Bauru, faturar o torneio de três pontos ao bater seu companheiro de equipe Jefferson William, campeão da edição anterior. Foi a primeira decisão entre pivôs do torneio. Hettsheimeir somou 19 pontos, contra 16 de Jefferson.

Por fim, veio o torneio de enterradas. Coube ao jovem ala Gui Bento, de 20 anos, do Pinheiros, superar o favorito MJ Rhett na decisão. No Bolão das Estrelas feito antes do evento, o norte-americano havia recebido 13 votos de 37 participantes, contra apenas quatro de Gui Bento.

O júri foi formado pelo cantor Thiaguinho, o ex-jogador e atual comentarista Cadum Guimarães, a ex-jogadora Janeth Arcain, o ala Gui Deodato, do Vasco, bicampeão do torneio (2012 e 2013), e o armador Ricardo Fischer, que estava no Bilbao Basket (ESP).

No confronto final, Gui Bento fez uma enterrada vindo pela lateral da quadra. Por sua vez, MJ Rhett contou com a ajuda do colega de Flamengo Ronald Ramon. Este jogava a bola na parte de trás da tabela para Rhett cravar, mas o finalista errou as três tentativas e não conseguiu acertar dentro do tempo de 40 segundos.

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