A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que, embora ainda não haja evidências de que o surto de coronavírus chegou ao pico, esta quinta-feira, 6, foi a primeira vez em que houve uma redução de casos na China em relação ao dia anterior. Em entrevista coletiva, representantes da entidade disseram que a situação está estabilizada fora da província chinesa de Hubei.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, revelou que, fora do país asiático, há 225 casos confirmados da doença, em 24 países, com 1 morte reportada nas Filipinas.
Segundo Tedros, não é possível inferir que a China tem escondido o quadro real da epidemia.
O médico etíope destacou ainda que a Organização pede US$ 675 milhões em doações para conter a disseminação do vírus.
De acordo com ele, o Japão já contribuiu com US$ 10 milhões e a Fundação Gates também fez um aporte "generoso".
Tedros salientou que a prioridade, a curto prazo, é desenvolver soluções para o tratamento do coronavírus. "É por isso que, em 11 e 12 de fevereiro, estamos convocando um fórum global de pesquisa e inovação para identificar prioridades e coordenar o esforço internacional de pesquisa", afirmou.