O governo da Dinamarca se comprometeu a investir US$ 130 milhões em medidas antiterrorismo, além de aumentar a troca de informações entre a Inteligência local e internacional.
O anúncio é consequência dos ataques terroristas que ocorreram no final de semana em um evento de liberdade de expressão e um sinagoga em Copenhague, que mataram duas pessoas e deixaram cinco feridas. O governou iniciou o planejamento no mês passado, depois que advogados exigiram uma revisão nas leis antiterror devido aos ataques terroristas em Paris.
O Ministro da Defesa, Nicolai Wammen disse nesta quinta-feira que o rifle M95, usado por Omar Abdel Hamid
El-Hussein no ataque ao evento sobre liberdade de expressão, foi roubado da casa de um membro da Guarda Municipal, no final de 2013.
A primeira-ministra Helle Thorning-Schmidt declarou que o plano inclui US$ 56 milhões destinados a promover o monitoramento de dinamarqueses que juntam-se a grupos extremistas islâmicos ao redor do mundo. “Infelizmente, eu acho que nunca será o suficiente quando se trata de combater o terrorismo. A ameaça muda constantemente”, disse a primeira-ministra.
Depois dos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, a Dinamarca reforçou sua leis antiterror em 2002 e 2006. Espera-se que a oposição de centro-direita apoie a medida. Fonte: Associated Press.