O dólar registrou leve alta no fim da sessão desta terça-feira, 24, após alternar sinais ao longo do dia. O dólar à vista encerrou com avanço de 0,22%, aos R$ 3,1734, tendo oscilado entre a máxima de R$ 3,1744 (+0,26%) e a mínima de R$ 3,1592 (-0,22%).
Os investidores preferiram evitar posições vendidas na véspera do feriado em São Paulo, optando por correção após três quedas consecutivas da divisa norte-americana. No entanto, o movimento encontrou pouca sustentação e, à espera de novidades, adentrou o território negativo em vários momentos.
No segmento futuro, o contrato mais líquido, para fevereiro de 2017, terminou a sessão com elevação de 0,17%, aos R$ 3,1770, depois de tocar máxima em R$ 3,1820 (+0,33%) e mínima em R$ 3,1655 (-0,19%).
O dólar começou o dia pressionado pela alta no exterior, mas em seguida oscilou entre margens estreitas em meio a giro fraco de negócios. Importadores atuaram na ponta compradora logo na largada da sessão, assim como tesourarias de bancos, diante da persistente incerteza sobre os planos do presidente republicano, Donald Trump, para a economia dos Estados Unidos.
Por outro lado, a subida de preço inicial trouxe exportadores à venda, enfraquecendo o dólar. O Banco Central também seguiu com as operações de rolagem dos contratos de swap cambial que vencem em 1º de fevereiro, adicionando pressão para a queda do dólar. A autarquia vendeu, mais uma vez, 15 mil contratos de swap cambial (US$ 750 milhões) no leilão desta terça-feira, reforçando a percepção de que fará a rolagem integral dos vencimentos do mês que vem.
O fraco volume de operações favoreceu o vaivém das cotações, de acordo com os agentes de câmbio. No mercado à vista, foram movimentados US$ 988,484 milhões, enquanto o contrato futuro para fevereiro teve giro de US$ 8,121 bilhões.