Fechadas desde março para aulas regulares por causa da pandemia de covid-19, as escolas vão reabrir a partir desta segunda-feira, 1º, começando pela rede privada. No dia 8, será a vez das estaduais e, no dia 15, das municipais.
O processo até agora foi marcado por cobranças dos pais, consultas a especialistas – incluindo a contratação de consultorias de hospitais renomados pelos colégios mais caros -, adaptações nas salas, liminares que suspenderam o retorno e decisões da Justiça que mantiveram a reabertura. A data de volta às aulas presenciais foi definida na primeira quinzena de janeiro e as escolas poderão funcionar com 35% da capacidade.
"Essas primeiras duas semanas serão para preparar os profissionais da educação municipal para o início do ano letivo. Para isso, já na segunda-feira, 1º, de maneira remota, cerca de 60 mil professores iniciam a organização pedagógica, juntamente com as equipes gestoras das unidades de ensino", afirmou, em nota, a Secretaria Municipal de Educação.
Nas 5,1 mil unidades da rede estadual, as aulas serão retomadas apenas no dia 8, mas os colégios já abrem a partir de hoje para estudantes que se cadastraram para receber a merenda. "Todos os 3,3 milhões de alunos poderão se alimentar nos dias de aulas presenciais. Para os 770 mil mais vulneráveis, a merenda será servida diariamente", informou a gestão estadual.
<b>Greve</b>
Em assembleia neste sábado, 30, professores da rede pública do Rio decidiram iniciar greve contra o retorno das aulas presenciais. A categoria reivindica ser incluída entre os grupos prioritários da vacina, após profissionais da saúde e idosos.
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>