Diante do melhor resultado da série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), com saldo de 414.556 no mercado formal em novembro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer que o Brasil está retomando a sua economia em V e "surpreendendo o mundo". Guedes ainda afirmou que as "reformas prosseguiram", mesmo com um ritmo "um pouco lento".
"Mas seguem acontecendo". "Quando observamos serviços e comércios, foram exatamente os setores mais atingidos pela pandemia. E a economia voltou em V como eu tinha antecipado, como poucos acreditaram, confirmando nossas expectativas, em vez da destruição de empregos, como nas crises de 2015 e 2016, nós já estamos antes de chegar o dado de dezembro com 227 mil empregos criados", disse Guedes após a divulgação dos dados do Caged. O ministro destacou que em 2015 e 2016, quando crises foram criadas por "erros" na economia, segundo Guedes, os anos encerraram com fechamento de vagas na ordem de 1,5 milhão.
"Agora com a pandemia, que é questão de fora, criamos empregos", disse o ministro. Segundo os dados do Caged divulgados nesta quarta, novembro foi o quinto mês consecutivo de saldo positivo. Com o resultado, o saldo líquido do acumulado em 2020 se inverte e fica positivo, com 227.025 vagas.
<b>Vacinação</b>
Ao comemorar os dados do Caged), Paulo Guedes, voltou a destacar a importância da vacinação em massa contra a covid-19 para a recuperação econômica. "Para o ano que vem, nossa esperança vai ser a vacinação em massa para salvar vidas, garantir retorno seguro ao trabalho e garantir a retomada econômica", disse o ministro.
"Foi um ano muito difícil, quero mandar abraço afetuoso a brasileiros pela resiliência e fraternidade no enfrentamento a pandemia. Foi um ano muito difícil para todos nós, o que espero agora é que se mantenham em boa saúde, celebrem a vida com as famílias", afirmou.
"Só o negacionismo pode negar os números (de hoje do Caged). Eles estão aí, ano de geração líquida de empregos. Não imagino que isso (emprego) tenha acontecido em qualquer outro país no mercado formal. Seguimos preocupados com invisíveis, vamos cuidar disso a frente também", finalizou Guedes.