O Ibovespa abriu a sessão regular em alta, no nível dos 83 mil pontos, mas desacelerou o ritmo e passou a operar em terreno negativo em sintonia com os mercados acionários dos Estados Unidos, onde o Dow Jones recuava 0,12%.
A queda do índice à vista era bastante limitada pelas altas de ações como Petrobras, Banco do Brasil e Eletrobras – mais sensíveis ao andamento do noticiário político. Às 11h14, o indicador recuava 0,38%, aos 82.638,84 pontos com as ações ordinárias do BB em alta de 0,91%, Eletrobras, de 1,57% e da estatal do petróleo de 1,27%.
No último pregão antes do primeiro turno das eleições, os agentes de mercado digerem pesquisas, mas também ficam de olho ao andamento da política monetária dos Estados Unidos.
A economia americana gerou 134 mil vagas em setembro e a taxa de desemprego recuou a 3,7% em setembro, na mínima desde dezembro de 1969, segundo o Departamento do Trabalho. No mês passado, 150 mil americanos entraram na força de trabalho, mantendo estável a taxa de participação na força do trabalho, em 62,7%.
No Brasil, o Datafolha mostrou que Bolsonaro cresceu de 32% para 35% das intenções de voto, abrindo 13 pontos de vantagem em relação ao segundo colocado, Fernando Haddad (PT), que oscilou de 21% para 22%. Ciro Gomes (PDT) manteve 11% e Geraldo Alckmin (PSDB) variou de 9% para 8%.
Considerando-se apenas os votos válidos, que tiram da amostra os votos em brancos e indecisos, Bolsonaro chegou a 39%, contra 25% de Haddad, 13% de Ciro, 9% de Alckmin e 4% de Marina Silva (Rede).
De acordo com o Datafolha, Bolsonaro manteve o índice de 44% das intenções de voto no segundo turno contra Haddad. O petista, por sua vez, oscilou de 42% para 43%. A rejeição a Bolsonaro se manteve em 45%. Haddad oscilou de 41% para 40%.
Em reação imediata ao Datafolha na quinta-feira à noite, o maior fundo de índice (ETF) do Brasil negociado em Wall Street, o EWZ, encerrou os negócios do after hours em alta de 3,40%.