Uma semana depois de ser diagnosticado com a covid-19, o inglês Lewis Hamilton reapareceu em suas redes sociais para relatar as dificuldades sofridas nos últimos dias com a doença, que o fez perder o GP de Sakhir, no Bahrein, no último domingo. Abatido, o piloto da Mercedes, que está em isolamento em Manama, capital barenita, afirmou estar se sentindo bem, mas deixou claro a difícil luta que teve contra o vírus.
"Olá, pessoal, espero que vocês estejam bem. Sei que estive ausente nesta última semana, mas foi uma das mais difíceis que já tive na vida, apenas focando em me recuperar e ficar em forma para voltar ao carro na corrida final em Abu Dabi", afirmou Hamilton, com o semblante abatido, em um vídeo publicado em seu Instagram.
"Hoje (terça-feira) acordei me sentindo bem, consegui me exercitar, mas quero mandar uma mensagem para vocês de que estou bem e agradecer cada um que me mandou incríveis mensagens e vídeos, eu fiquei muito feliz. Espero que, onde estejam, vocês estejam positivos e enfrentando o que estiverem passando. Espero que possa voltar ao carro em breve e estou enviando amor para vocês", completou o inglês.
Para correr a última corrida da temporada de 2020, Hamilton vai precisar testar negativo para a covid-19, mas outras barreiras ainda podem impedir a sua participação na corrida no circuito de Yas Marina. O inglês precisa estar em pelo menos uma atividade de pista antes da corrida e, principalmente, o aval dos governos do Bahrein e de Abu Dabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. A quarentena obrigatória do piloto termina nesta quinta-feira.
Essa foi a primeira vez, desde a sua estreia na Fórmula 1 em 2007, que Hamilton se ausentou de uma etapa da categoria. O agora heptacampeão mundial foi substituído no GP de Sakhir pelo compatriota George Russell, titular da Williams durante o ano.
Hamilton é o terceiro piloto a testar positivo para o novo coronavírus na atual temporada. O primeiro foi o mexicano Sergio Pérez, da Racing Point, que perdeu os GPs da Inglaterra e dos 70 Anos da Fórmula 1, ambos no circuito de Silverstone. O segundo caso também se deu na equipe britânica, mas dessa vez com o canadense Lance Stroll, que se ausentou da prova em Nürburgring, na Alemanha, o GP de Eifel, em outubro.
No último sábado, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, chegou a dizer que o heptacampeão mundial estava com sintomas leves da doença e não se sentia bem. Porém, após a prova em Sakhir, o austríaco voltou a comentar sobre o estado de saúde de Hamilton e revelou que o piloto já se sentia melhor.