Palmeiras e Crefisa já se acertaram e devem assinar na quarta-feira o novo contrato de patrocínio master pelas duas próximas temporadas. O acordo avançou nos últimos dias e prevê o pagamento de R$ 150 milhões até 2018 apenas por anúncio na camisa. O valor repassado pela empresa, porém, deve chegar perto dos R$ 200 milhões entre janeiro de 2017 e dezembro do ano que vem se somados salários e o dinheiro doado para contratações.
O vínculo entre o clube a empresa começou em 2015, com o repasse anual de R$ 66 milhões. Pelo novo acordo, o investimento em 2017 será cerca de 10% maior, com o repasse de R$ 72 milhões. No ano seguinte do contrato, 2018, o valor passará por um novo reajuste e chegará a R$ 78 milhões.
O compromisso selado entre as duas partes prevê ainda o pagamento de premiação por títulos. Fora esse possível bônus, o Palmeiras vai receber da Crefisa cerca de R$ 200 milhões durante os dois próximos anos. O valor contempla os R$ 150 milhões de patrocínio por 2017 e 2018, mais os R$ 18 milhões em salários para o atacante Lucas Barrios (cujo contrato vai até julho do ano que vem) e, por fim, os R$ 31 milhões investidos em contratações nesta janela de transferências.
A empresa bancou a contratação do meia Alejandro Guerra, a compra dos 50% dos direitos econômicos restantes do atacante Dudu e a aquisição do lateral-direito Fabiano. A Crefisa também auxiliou o Palmeiras na compra de outros três jogadores, em operações efetuadas anteriormente: Barrios, Vitor Hugo e Thiago Santos.
Junto com o desfecho da negociação, os donos da empresa terão nesta semana a disputa por vaga no Conselho Deliberativo do Palmeiras. O casal José Roberto Lamacchia e Leila Pereira disputam no sábado a eleição pela chapa Palmeiras Forte, que tem como líder o ex-presidente do clube Mustafá Contursi.