Queniano Kibiwott Kandie quebra recorde mundial da meia maratona em Valência

Kibiwott Kandie estabeleceu o novo recorde mundial da meia maratona ao terminar a prova em Valência, na Espanha, em 57min32s. Vencedor da São Silvestre em 2019, o queniano superou o mesmo adversário que derrotou em São Paulo: Jacob Kiplimo, de Uganda, segundo colocado também na corrida deste domingo.

Segundo colocado no Mundial de meia maratona, em outubro, em Gdynia, na Polônia, Kandie derrubou a marca que pertencia ao compatriota Geoffrey Kamworor, que em setembro de 2019 havia feito 58min01s.

"Estou muito grato por ter quebrado o recorde mundial. Eu tinha me preparado nas últimas sete semanas. Estava muito motivado e coloquei muita energia na preparação para a corrida. Tive que correr mais rápido do que nunca e isso significou quebrar o recorde mundial", disse Kandie.

Neste domingo, os quatro primeiros colocados correram abaixo dos 58 minutos. Kiplimo, que terminou em segundo, fechou em 57min37s, à frente dos quenianos Rhonex Kipruto (57min49s) e Alexander Mutiso (57min59s).

Kandie assumiu a liderança no quilômetro 15 e aos poucos foi abrindo distância. Único campeão mundial na disputa, Kiplimo o acompanhou. O ugandense parecia ter força
para o último quilômetro, mas o queniano aumentou o ritmo e foi soberano no final.

"Estou muito feliz e satisfeito com o trabalho bem executado. Sabia que poderia correr os últimos quilômetros confortável e rápido. Fiz um movimento em progresso e sabia que tinha que acelerar", afirmou o vencedor, que começou a treinar profissionalmente
em 2019.

Entre as mulheres, a vitória foi da etíope Genzebe Dibaba, que, em sua estreia na distância, completou o percurso em 1h05min18s, longe do recorde mundial, que pertence a Brigid Kosgei (1h04min28s). Ela cresceu no último quilômetro, deixou para trás a favorita Senbere Teferi e disparou para triunfar em Valência. No fim, a queniana Sheila Chepkirui terminou em segundo, com o tempo de 1h05min39s, e Teferi fechou o pódio, com a marca de 1h05min51s.

Devido à pandemia de covid-19, esta edição não pôde ter a participação popular. A prova contou com 40 corredores de elite.

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