O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou nesta quarta-feira (6) que o país deve ver suas medidas restritivas relaxadas em meados de fevereiro, caso as vacinas contra a covid-19 tiverem o "efeito esperado", a população seguir contribuindo com as regras de isolamento e o "conhecimento" sobre o coronavírus não sofrer "alterações drásticas" nas próximas semanas.
Em sessão no Parlamento britânico, Johnson disse que o Reino Unido está na sua fase final da pandemia, tornada mais difícil por conta da nova variante do sars-cov-2, que tem se espalhado com "facilidade assustadora", afirmou o premiê.
Segundo Johnson, o país insular tem liderado os esforços de vacinação contra a covid-19 na Europa e "já vacinou mais do que todas as outras nações do continente somadas". O premiê britânico classificou a distribuição dos imunizantes como "um meio de escapar" das medidas restritivas adotadas pelo governo britânico, e ressaltou que, por essa razão, a quarentena imposta a partir da madrugada de hoje tem uma "diferença fundamental" em comparação com os outros bloqueios adotados no país. Segundo Johnson, após uma "maratona" em 2020, este ano o Reino Unido enfrentará uma "arrancada" contra o vírus.
Apesar disso, o premiê disse que as restrições serão gradualmente retiradas, ressaltando que a prioridade é retomar aulas presenciais nas escolas inglesas, fechadas a partir desta quarta-feira após a terceira quarentena ser imposta no país. Durante a sessão, Johnson repetiu fala de ontem ao dizer que "não há outra escolha além de um bloqueio nacional".