Noticia-geral

Rio tem três policiais assassinados no final de semana

O fim de semana foi violento para as polícias do Estado do Rio. Oito policiais foram atacados por criminosos entre a noite de sábado e a manhã deste domingo, 22, dos quais três morreram.

O policial civil Thiago Thome de Deus, de 29 anos, foi assassinado neste domingo pela manhã, por volta das 6h, no bairro Cubango, em Niterói (cidade na região metropolitana), quando voltava de carro do sambódromo do Rio, onde havia assistido aos desfiles das escolas de samba campeãs do carnaval.

Deus estava com a mulher no veículo e foi baleado por um homem armado que anunciara o assalto. O policial, que era da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, tentou usar sua arma, que teria falhado. Não foram divulgadas informações sobre a mulher dele.

No centro de Mesquita, município na Baixada Fluminense, o agente da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis Cid Jackson da Silva, de 53 anos, foi morto a tiros na tarde de sábado, durante um assalto. Ele teria sido reconhecido como policial e por isso o ladrão o matou.

Outra hipótese é que Silva tenha reagido à investida de assaltantes.
Nos dois casos, policiais civis foram às localidades na tentativa de colher informações que levem aos assassinos, mas não foram divulgadas as linhas de investigação.

No município de Nova Iguaçu, vizinho a Mesquita, na Baixada, três policiais militares de folga foram alvejados ao sair de uma padaria, ontem de amanhã. Três homens anunciaram um assalto ao estabelecimento e eles sacaram as armas, mas os criminosos foram mais ágeis.

Houve troca de tiros. Um deles, o soldado Pedro Gabriel Ferreira, de 25 anos, morreu. Um segundo ficou ferido e está internados no Hospital Geral de Nova Iguaçu. O outro ficou em estado de choque e precisou ser medicado.

Na favela da Chatuba, na Penha, zona norte do Rio, três PMs foram baleados numa troca de tiros durante uma operação de rotina, na madrugada de ontem. Eles não correm risco de vida, de acordo com a Polícia Militar (PM).

Os policiais feridos trabalham na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Chatuba, onde ainda estão traficantes que resistem à ocupação.

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