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10 de julho marca o Dia Nacional da Pizza, paixão que atravessa séculos

Farinha, água, sal, fermento, molho de tomate e queijo. Pode parecer simples, mas esse disco de massa é uma das maiores paixões gastronômicas do planeta. Celebrado nesta quarta-feira (10), o Dia Nacional da Pizza é uma homenagem a essa receita de origem italiana que conquistou o mundo — e que no Brasil ganhou um status quase sagrado.

A data foi oficializada em 10 de julho de 1985, quando a cidade de São Paulo promoveu um concurso para eleger a melhor pizza da capital. O sucesso foi tanto que o evento acabou dando origem à comemoração nacional. Mas a história da pizza começa bem antes: há mais de quatro mil anos, quando os egípcios desenvolveram a fermentação. Séculos depois, na Roma Antiga, esse pão fermentado ganhou forma achatada e começou a se parecer com a pizza que conhecemos hoje.

O toque decisivo veio com a chegada do tomate à Europa após a descoberta da América, no século XVI. Em Nápoles, no século XIX, nasceu a pizza moderna: massa coberta com tomate, muçarela e manjericão — ingredientes que homenageavam a bandeira da Itália. O prato foi oferecido ao rei Umberto I e à rainha Margherita, dando origem ao clássico nome Pizza Margherita.

A arte napolitana de fazer pizza é tão importante que, em 2017, foi reconhecida pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

Fora da Itália, o prato ganhou novas versões e sabores. Nos Estados Unidos, surgiu a pizza de Chicago, com massa espessa e muito queijo. Já a polêmica pizza havaiana, com presunto e abacaxi, foi criada por um chef grego no Canadá e ainda divide opiniões. E se você acha que pizza doce é moda recente, saiba que, embora um site britânico reivindique a invenção em 2017, no Brasil ela já faz parte do cardápio há décadas.

Por aqui, a única discussão mais acalorada talvez seja outra: pode ou não pode ketchup na pizza? A escolha, como sempre, é sua.

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