Há cinco anos, no dia 17 de abril de 2014, morria Gabriel García Márquez. Mais popular escritor de língua espanhola desde Cervantes, Gabo tinha acabado de completar 87 anos e deixou obras fundamentais que repercutiram para além da América Latina. São do escritor colombiano, por exemplo, romances como Cem Anos de Solidão (1967), com mais de 50 milhões de exemplares vendidos, e O Amor nos Tempos do Cólera (1985) e a autobiografia Viver Para Contar (2002), entre tantos outros sucessos de crítica e de público.
Cem Anos de Solidão, aliás, ganhará uma adaptação para as telas pela Netflix, que anunciou a produção em 6 de março, dia do aniversário do escritor. A série será filmada na Colômbia e só contará com atores latinos. A notícia da série dividiu os leitores de García Márquez – alguns com medo de a adaptação estragar o livro e outros animados com a ideia de reencontrar Macondo. O próprio autor não acreditava que a adaptação funcionaria, mas seus herdeiros decidiram tentar agora.
A grande repercussão que o anúncio da Netflix teve levou os filhos do escritor colombiano a liberar outra coisa: a venda dos e-books do escritor. O Grupo Record, que publica García Márquez no Brasil, está disponibilizando 23 obras no formato digital, incluindo um volume com seus textos jornalísticos.
Outra novidade é que está no prelo da editora Planeta o livro Solitude & Company, de Silvana Paternostro, com depoimentos de pessoas que conviveram com o autor, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 1982.
Principais livros de Gabriel García Márquez
Cem Anos de Solidão
O Amor nos Tempos do Cólera
O Outono do Patriarca
Ninguém Escreve ao Coronel
Crônica de Uma Morte Anunciada
Memórias de Minhas Putas Tristes
Viver para Contar
De Amor e Outros Demônios
Para saber mais sobre Gabriel García Márquez
Gabo: A Criação de Gabriel García Márquez, documentário dirigido por Justin Webster – disponível na Netflix
Inéditos de Gabriel García Márquez
Em outubro de 2018, foram revelados quatro textos inéditos de Gabriel García Márquez , incluindo contos e relatos do começo da década de 1950. Eles foram adquiridos por um pesquisador, e depois de sua morte, a família os ofereceu ao Banco da República, que tem uma rede de bibliotecas e museus no país. Os textos estão disponíveis na Biblioteca Luis Ángel Arango de Bogotá.