Impulsionadas pelo otimismo de investidores com o desenvolvimento de vacinas contra a covid-19, as bolsas da Ásia encerram esta segunda-feira (4), primeiro pregão de 2021, com maioria em alta. "Ano novo e drivers velhos", comenta o Commerzbank, em nova, sobre os negócios de hoje. O mercado acionário de Tóquio, contudo, recuou devido à ameaça de novas restrições para combater a segunda onda da pandemia de coronavírus no Japão.
Na China continental, o índice Shanghai Composto ganhou 0,86%, a 3.502,96 pontos, e o Shenzhen avançou 2,46%, a 14.827,47 pontos. Com isso, a desaceleração do índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China de 54,9 em novembro para 53,0 pontos em dezembro, como informado na noite de ontem (pelo horário de Brasília) pelos institutos IHS Markit e a Caixin, acabou apenas monitorada.
O índice Kospi, da Bolsa de Seul, seguiu a tendência compradora e se fortaleceu 2,47%, aos 2.944,45, acompanhado pelo Hang Seng, de Hong Kong, que ganhou 0,89%, aos 27.472,81 pontos, e pelo S&P/ASX 200, da Bolsa de Sidney, que fechou em alta de 1,47%, aos 6.684,20 pontos.
Só a bolsa de Tóquio foi na contramão. Por lá, o índice Nikkei começou o novo ano em baixa de 0,68%, a 27.258,38 pontos. Isso porque o governo do Japão avalia declarar estado de emergência na região de Tóquio, capital do país e importante centro financeiro global, para frear a propagação da covid-19. A medida pode ser implementada após a nação asiática registrar, na véspera de ano novo, 1.337 casos do novo coronavírus em um único dia.