No dia 7 de agosto de 2005, um grupo de criminosos cometeu o maior assalto a banco da história brasileira. O segundo da história mundial. O roubo de 3,5 toneladas de dinheiro do Banco Central do Brasil, em Fortaleza, no Ceará, ganhou manchetes dos jornais de todo o País por seu diferencial típico da ficção: nenhum tiro foi dado para levar os R$ 164,7 milhões. Os assaltantes demoraram três meses para cavar um túnel que levava até o subterrâneo do cofre, e descarregaram o dinheiro em questão de horas. Até hoje, o crime não foi solucionado, embora várias notas tenham sido encontradas – intencionalmente, segundo informações. É justamente esta a história que chegas às telas em "Assalto ao Banco Central".
O filme traz ao cinema brasileiro o já famoso gênero de "filmes de assalto", ao estilo de "Onze Homens e um Segredo", no qual não importa se o final da história real é conhecido: toda a trama do grande roubo e as relações entre os criminosos é que tornam o enredo interessante. No caso, o plano dos bandidos do cinema pode ser tão impressionante quanto o da "vida real": o túnel cavado tinha 84 metros de comprimento por 70 centímetros e tinha até ar condicionado. A escavação foi feita de uma casa que a quadrilha alugou nas proximidades do banco. Na "versão cinematográfica" do roubo, o grupo é formado pelos parceiros Mineiro (Eriberto Leão) e Barão (Milhem Cortaz), que são as "mentes" por trás do golpe. Junto com a ex-prostituta Carla (Hermila Guedes), eles serão caçados pelos policiais Chico Amorim (Lima Duarte) e Telma Monteiro (Giulia Gam), encarregados de investigar o caso. A direção é de Marcos Paulo (diretor de obras televisivas como "O Beijo do Vampiro" e "Carga Pesada", e que fará parte do elenco de "Faroeste Caboclo").
Assalto ao Banco Central – Brasil, 2011. Ação. Direção de Marcos Paulo. Com Milhem Cortaz, Hermila Guedes, Eriberto Leão, Lima Duarte, Gero Camilo, Cassio Gabus Mendes, Tonico Pereira, Vinicius de Oliveira, Milton Gonçalves e Antonio Abujamra e . Distribuição Fox Film.