Mais uma vez, na tarde da última segunda-feira, Guarulhos (de forma exagerada) naufragou diante da chuva que caiu sobre a cidade. Conforme o HOJE deu com exclusividade ontem, foram mais de
Em alguns locais, as inundações são crônicas, a ponto de ocorrer enchentes em qualquer chuva mais forte como é o caso do entorno do Lago da Vila Galvão e na região da rua José Triglia, travessa da Antonio de Souza, no Centro.
Com a chuva de segunda-feira, a enchente foi inevitável, com diversas consequências, que vão desde famílias que são obrigadas a deixar suas casas, ou mesmo levantar móveis, até o trânsito infernal. Neste ponto, aliás, Guarulhos não consegue se superar.
Com as ruas cheias, toda a região central ficou prejudicada. O pior: sem alternativas viáveis a quem quisesse evitar as águas. Desde a região da Antonio de Souza, passando pela Monteiro Lobato, Paulo Faccini, até Salgado Filho e Timóteo Penteado, o caos se instalou. O trânsito deu um nó literalmente, sem que houvesse agentes da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito preparados para lidar com a situação inesperada.
Nestes momentos, deveria haver um preparo maior para que ruas tivessem mão de direção invertidas, por exemplo. Que semáforos pudessem ter seus tempos modificados, para garantir fluidez em determinadas vias. Mas nada. Quase nenhum agente era visto na rua e o trânsito ficou ao “deus dará”, o que gerou mais problemas ainda. Um pouco mais de planejamento, principalmente para situações de emergência, não faria mal a ninguém. Por mais que a intensidade da chuva tenha sido fora da normalidade.