Mas algo significativo. No início do mês passado, a General Motors, durante lançamento à imprensa especializada de dois de seus modelos, em Porto Alegre, promoveu um rali de regularidade entre os jornalistas convidados. Era algo descompromissado. Apenas uma prova juntando o povo em duplas, formadas no momento do briefing para o teste drive entre a capital gaúcha e Osório, em um percurso de 200 quilômetros entre ida e volta. Sem um preparo prévio, apenas munidos de um cronômetro por carro e uma planilha, as duplas se formaram. Eu fui com Rubens Maximiniano, da rádio Jovem Pan de Sorocaba. Pegamos o carro e comentamos: “Vamos fazer prá valer ou só para brincar?”. Imediatamente veio aquela ideia de que o importante é competir, mas ganhar sempre tem um gostinho bem melhor. Tanto era uma competição sem grandes compromissos, que nos revezamos como motorista e navegador. Assim, os dois teriam a oportunidade de experimentar o carro, principal objetivo da prova, além de navegar. Ao final do rali, já no período da tarde, fomos informados que tínhamos ido muito bem e ficamos em primeiro lugar. Mas havia ainda um segundo grupo de jornalistas que faria o mesmo rali no dia seguinte. Em condições melhores, sem chuvas como no dia em que competimos, uma dupla do Paraná fez uma pontuação melhor e nos superou. Porém, a General Motors decidiu, devido às diferentes situações em que a prova ocorreu, premiar as duas duplas. Os quatro jornalistas receberam, cada um, um veículo daqueles lançados para avaliar durante seis meses. Nesta semana, até como forma de dar uma satisfação aos mais de 100 jornalistas que participaram da prova, a General Motors enviou à mídia um release com fotos sobre a entrega dos carros. Lógico que o prêmio agrada qualquer pessoa. Mas independente disso, o gosto de se sair bem em uma competição, por mais simples que seja, é algo que nos enche de alegria e prazer. Ainda mais em um mundo competitivo como esse que vivemos. Essa breve história faz a gente lembar que os ralis nos acompanham em cada momento de nossas vidas. As competições ocorrem o tempo todo, tanto em nosso ambiente de trabalho, na sociedade, dentro das famílias. Mas o ser humano só é vitorioso mesmo quando percebe que vencer não significa necessariamente derrotar alguém. Ernesto Zanon ,
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