Como todas as datas marcantes, o Dia Mundial da Água – comemorado hoje – deve servir como ponto de reflexão para aumentar a consciência da população sobre a importância de conservação, preservação e proteção da água, fontes e suprimentos de água potável em todo o planeta. Afinal, não é novidade para ninguém que o líquido mais precioso para o ser humano está a cada dia mais difícil de ser obtido. Apesar da Terra conta dois terços de sua superfície coberta por água, as fontes pontáveis se tornam escassaz e merecem uma atenção maior por toda a sociedade.
Guarulhos é um bom exemplo de uma grande cidade que sofre muito com o abastecimento deficiente de água, muito pelas dificuldades que o serviço público municipal encontra para obter o líquido, mas também por deficiências “seculares” na rede de abastecimento. Apesar da situação ter melhorado, quando se compara com dez anos atrás, ainda existem muitas regiões onde o desabastecimento é flagrante. Bairros inteiros precisam se programar para entender os rodízios no abastecimento, quando há água um dia e outro sem nada.
O risco de desabastecimento também está no centro das preocupações da sociedade e da indústria. As regiões metropolitanas de São Paulo e de Campinas, onde os mananciais são cada vez mais escassos, já sofrem com o descompasso entre a demanda e a capacidade de fornecimento de água tratada.
Neste sentido, ganham força as ações que ressaltem o reuso da água, como forma alternativas de se evitar o desperdício e garantir novas fontes. Mas também sempre é importante o trabalho de conscientização da sociedade no sentido buscar a economia de água sempre que possível, evitando utilizá-la desnecessariamente. Porém, o poder público também precisa fazer sua parte, buscando – a todo momento – fontes alternativas e corrigindo problemas, como o excesso de pontos de vazamento e o roubo de água, por meio de ligações clandestinas.
