Sou um apaixonado confesso por futebol. Até por isso, torço pelo Corinthians, algo que faço questão de bater no peito. E acompanho, mesmo à distância – diante de uma tela de TV, pela internet ou até pelo velho radinho – jogos do meu e de outros times. Domingo passado, pelo tablet, percebia os movimentos da Série A3 do Campeonato Paulista, competição em que o nosso Flamenguinho tinha chances, aparentemente, remotas de ser rebaixado.
Pois bem. Em questão de minutos, justamente os últimos dos vários jogos envolvidos, o time de Guarulhos foi do céu ao inferno, voltando a ficar na terra, após muito sufoco. Em campo, bastava ao Menguinho vencer o Guaçuano e se livrar. Mas queria o destino – e incompetência da equipe – que ele perdesse por
No finzinho, o time do Limeira marcou, levando o Flamengo à queda. Neste momento, nem adiantava empatar com o Guaçuano que o destino já estava traçado. A única chance do time não cair era a mais improvável: o XV de Jaú vencia em casa o já rebaixado Taboão por
Outro Flamengo, pelo qual não cultivo a mesma simpatia, nesta quinta-feira, também viveu o drama parecido, mas pela Libertadores da América. Só que – diferente do xará guarulhense – morreu na praia, com um gol marcado por um rival aos 47 do segundo tempo. Em casa, o time carioca fez sua parte e bateu o líder de seu grupo, o Lanus, por
As coisas até que iam bem. Até os 42 da etapa final, o jogo estava
De novo, aos 47 minutos do segundo tempo – do jeito que meu Corinthians gosta de resolver as coisas – a emoção falou alto neste esporte que, tirando as papagaiadas das torcidas uniformizadas, sempre mexe com meu coração. Mas que ficou um dedinho de satisfação ao ver jogadores como Ronaldinho Gaúcho e Wagner Love – que se acham muito mais do que são – frustrados, ahhh, isso não negarei nunca… O futebol e suas caixinhas de surpresas.
Ernesto Zanon
Jornalista, diretor de Redação do Grupo Mídia Guarulhos, escreve neste espaço na edição de sábado e domingo
No Twitter: @ZanonJr