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Novas ameaças chegam pelo celular e pela web

Natal é época propícia para que usuário caiam em golpes

Cresce o número de acessos à web, devido às facilidades oferecidas pelas lojas virtuais e a proximidade do Natal – são os consumidores em busca de boas ofertas. Entretanto, antes de efetuar uma compra, os usuários devem estar atentos aos principais golpes na Internet. O alerta é da McAfee, empresa dedicada à tecnologia de segurança, que relacionou 12 golpes de Natal, que estão entre as mais perigosas ameaças virtuais da Internet na temporada de festas de final de ano.

"Os cibercriminosos aproveitam o fim do ano para atacar aparelhos desprotegidos", afirma Gary Davis, diretor de Marketing de Produtos de Consumo da McAfee. "Os consumidores usam o período para fazer planos de viagem, procurar presentes e ofertas, navegar nas redes sociais e manter contato com seus amigos. No entanto, a maioria deles não conta com nenhuma proteção nos equipamentos. Para não correr riscos, é preciso estar um passo à frente dos criminosos", alerta o diretor.

Os 12 golpes de Natal

1 – Malware móvel – Recente pesquisa da Federação Nacional do Varejo (NRF) dos EUA, constatou que 52,6% dos consumidores norte-americanos, que possuem um smartphone, disseram que usarão seu dispositivo móvel para fazer compras de Natal, pesquisar produtos ou resgatar cupons. Malwares direcionados a esses dispositivos estão em alta, e os smartphones Android são os que correm mais riscos.

2 – Aplicativos mal-intencionados – São aplicativos móveis criados para roubar informações de smartphones ou distribuir mensagens de texto de alto custo sem a permissão do usuário. Essas ameaças são, normalmente, oferecidas gratuitamente e se disfarçam de aplicativos divertidos, como jogos.

3 – Promoções e concursos falsos de redes sociais – Quem não gosta de ganhar prêmios ou obter uma oferta perto das festas de fim de ano? Os golpistas sabem que essas são iscas atrativas e espalharam pelas redes sociais promoções e concursos falsos com o objetivo de coletar informações pessoais.

4 – Scareware, ou software antivírus falso – Induz as pessoas a acreditarem que seus computadores estão em risco ou infectados para que elas aceitem baixar e pagar por um software falso.

5 – Protetores de tela de Natal – Que promete imagens em 3D, eram ameaças disfarçadas. Há, ainda, toques de celular e cartões virtuais com temas natalinos mal-intencionados.

6 – Malwares para Mac – Com o aumento da popularidade dos produtos da Apple tanto para uso profissional quanto pessoal, os criminosos cibernéticos criaram uma nova onda de malwares dirigidos diretamente aos usuários de Mac. De acordo com o McAfee Labs, no final de 2010, havia cinco mil malwares voltados para Macs, e esse número aumenta 10% a cada mês.

7 – Golpes de phishing de Natal – Phishing é o ato de induzir os consumidores a revelar informações ou realizar ações que normalmente não realizariam na Internet, por meio de e-mails falsos ou mensagens em mídias sociais. Os cibercriminosos sabem que a maioria dos usuários se ocupa com os preparativos das festas de fim de ano, então adaptam seus e-mails e mensagens com temas natalinos, na esperança de induzir os destinatários a revelar informações pessoais.

8 – Golpes de cupons online – Aproximadamente 63% dos compradores procuram cupons ou ofertas quando compram algo na Internet, e dados recentes da NRF mostram que os consumidores também usam seus smartphones (17,3%) e tablets (21,5%) para resgatar esses cupons.

9 – Golpes do cliente secreto – Clientes secretos são pessoas contratadas para fazer compras em uma loja e apresentar relatórios sobre o atendimento ao cliente. Golpistas passaram a usar esse cargo para induzir as pessoas a revelar informações pessoais e financeiras.

10 – E-mails com malware de "transação incorreta" em hotéis – Muitas pessoas viajam nas férias de fim de ano. Portanto, não é de se estranhar que os golpistas tenham projetado golpes relacionados a viagens para fazer com que consumidores desavisados cliquem em e-mails perigosos.

11 – Golpes com produtos muito procurados – Todos os anos, há presentes de Natal que se esgotam rapidamente. Quando o produto tem grande procura os cibercriminosos os anunciam em sites desonestos e redes sociais. Assim, os consumidores podem pagar por um item e divulgar suas informações de cartão de crédito e, no fim, não receber nada em troca.

12 – Golpes "não estou em casa" – Publicar informações sobre suas viagens nas redes sociais pode ser perigoso. Caso haja um contato desconhecido na lista de amigos, essa pessoa pode ver a publicação e decidir que é um bom momento para um assalto. Com uma rápida pesquisa na Internet, é possível descobrir o endereço residencial.

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