Variedades

Artistas de Guarulhos se unem no Mutirão de Acolher para reformar Casa dos Cordéis

Evento, que será realizado na Casa dos Cordéis, terá a renda da bilheteria totalmente revertida para reforma de parte da estrutura do local que é mantido sem incentivos governamentais ou patrocínios
Em prol da cultura, um grupo de renomados artistas realizará um show especial destinado a arrecadar recursos para a reforma do telhado do teatro da “Casa dos Cordéis’, tradicional ambiente que sedia variados eventos artísticos na cidade de Guarulhos. Batizado de “Mutirão de Acolher” a apresentação ocorrerá em 9 de agosto, a  partir das 19h.
 
“Atualmente, a cobertura do nosso teatrinho é de lona plastificada. Com a substituição por telhas serão eliminadas as goteiras que tanto prejudicam ou forçam o cancelamento de apresentações em dias de chuva. Com a reforma, haverá mais conforto para os artistas e também para o público que sempre prestigia os nossos eventos”, explica Bosco Maciel, fundador e proprietário da Casa dos Cordéis.
 
O ingresso no valor de R$ 50,00 dará direito ao show, a um exemplar do livro “Romanceiro” (que aborda o folclore nordestino) e ao Rubacão (Baião de Dois), prato que será servido durante o evento.
 
O espetáculo contará com apresentação de Kátya Teixeira, Socorro Lira, Amauri Falabella, Vozes Bugras, Anabel Andres, Arnaldo Freitas, Monica Albuquerque, Nani Braun, Giba da Viola, José Ricardo, Oxalá Masal, Ratnabali, Anunciação Rosa e Lucimara Bispo.
 
Serviço:
Show: Mutirão de Acolher
Data: 9 de agosto de 2014 (sábado) – 19h
Local: Casa dos Cordéis (Avenida Torres Tibagy, 90 – Gopouva – Guarulhos – SP)
Ingresso: R$ 50,00
Informações: (11) 9-9780-0958 ou [email protected]
http://www.boscomaciel.com.br/mutirao.html
 
 
Apresentação dos artistas
 
Katya Teixeira – Cantora, compositora e instrumentista. Nascida em família de músicos, sua mãe foi cantora, o pai era aboiador, o avô era seresteiro, e, ainda, tinha tios e tias cantores. Um deles, Eliezer Teixeira, é folclorista. Sua família criou o grupo Bando Flôr do Mato, o qual gravou discos e fez inúmeros shows, atuando com nomes como Inezita Barroso, Pena Branca e Xavantinho, João Pacífico e outros. A partir dos oito anos de idade, Kátya Teixeira começou a estudar violão com professor Ari Colares, na ULM – Universidade Livre de Musica de São Paulo. Mais tarde, passou a estudar rabeca. Devido à influência musical de sua família, conviveu com nomes da música regional, como Vidal França, João Bá, Doroty e Dércio Marques, e Inezita Barroso.
 
Socorro Lira – Poetisa, compositora, intérprete, instrumentista e produtora cultural. Vencedora do 23.º Prêmio da Música Brasileira de Melhor Cantora (categoria regional). Nasceu na zona rural de Brejo do Cruz, sertão da Paraíba, em 1974 e atualmente reside em São Paulo. É Autora do “Projeto Memória Musical da Paraíba”. Sob essa inspiração, trabalha com artistas e grupos de cultura popular. Iniciou a prática do violão como autodidata, vindo a estudar técnica violonista e introdução ao violão clássico no Departamento de Artes da UFCG.
 
Amauri Falabella – Vencedor do Prêmio Especial do Júri Popular no “Festival da Música Brasileira da Rede Globo”, em 200, quando sua canção “Brincos” recebeu 60% da votação. Amauri Falabella canta coisas em que acredita e da maneira que gosta. Com forte influência de variados estilos musicais como o de Elomar, Xangai, Vital Farias, Vidal França e Dércio Marques, hoje é considerado pela critica como um “Trovador”. Seu primeiro CD “Ciranda Lunar”, um sonho acalentado por mais de vinte anos, foi produzido por ele mesmo com requinte e qualidade técnica profissional, onde vem a tona todo o lirismo e suavidade de suas canções.
 
Vozes Bugras – O grupo criado em 2002 tem como norte da sua pesquisa de repertorio a valorização de canções, contos, ritos, mitos e lendas que remetem à identidade mestiça brasileira, num delicado trabalho onde se busca renovar a cada apresentação o sentido de rituais ancestrais, celebrando a riqueza e a diversidade de nossas raízes culturais, e promover a reflexão sobre o sagrado e o feminino no nosso legado cultural. Vozes Bugras é formado por: Anabel Andres, Lucimara Bispo, Ully Costa, Cassia Maria, Tiane Tessaroto, Celia Gomes, Anun Silva.
 
Arnaldo Freitas – Com sua técnica apurada e interpretação emocionante é considerado um dos principais violeiros da nova safra da música instrumental brasileira. Foi vencedor da categoria “Melhor instrumentista de Viola” do “Festival Voa Viola” e desde 2006 é o violeiro do regional do programa “Viola minha viola”, da TV Cultura. Arnaldo Freitas nasceu e cresceu no interior de São Paulo, em fazendas de gado, de onde vem sua legítima raiz caipira. Desde que se interessou pela viola caipira na infância, ouvia os discos e assistia aos vídeos dos grandes mestres violeiros da historia da musica raiz.
 
Monica Albuquerque – Seu repertório , sem quaisquer vestígios de dúvida, se traduz na mais pura e fina estampa da Música Popular Brasileira, onde, com uma dedicação própria de quem faz arte por amor e entrega o amor pela arte, seleciona autores e cantores que deslizam entre nomes como Gilberto Gil, Luís Gonzaga, Elis Regina, Almir Sater, João Bosco, Toninho Horta, Chico Buarque, Flávio Venturini, Milton Nascimento, Lô Borges, Tom Jobim, Caetano Veloso, passando por figuras representativas da música mais regional, como Dércio Marques, Vital Farias, Elomar Filgueiras, entre outros. Sua voz passeia com a leveza de uma brisa entre as mais diversas notas, fazendo-se revelar um domínio notável da sua capacidade de transcender as cores afinadas do seu canto.
 
Nani Braun – Atriz, radialista e contadora de histórias desde 1994. Foi apresentadora do programa Eureka! da TV Cultura, na época do resgate dos programas de auditório ao vivo, onde conheceu o trabalho de artistas plásticos e performáticos, como Aguilar e Guto Lacaz. Desse convívio e da experiência do improviso com os auditórios do programa gravado ao vivo, importou alguns dos recursos que utiliza em suas apresentações.
 
Giba da Viola – Seguindo a tradição de Cornélio Pires, Geraldinho Nogueira, Rolando Boldrin e tantos outros cantadores e contadores de causos, Giba da Viola se especializou em mesclar o som da viola, aquela de toque simples, com as histórias que recolhe pelo Brasil. A arte de contar causos – recheados de humor sertanejo, folclore brasileiro, lendas e mitos de nossa cultura popular – é sua grande paixão e ele o faz com seu jeito simples, sempre entremeados pelo som da viola caipira. É um autodidata tanto na música quanto nas histórias, herança que trouxe de Cerqueira César, sua terra natal, e da vivência com tios e primos, "caboclinhos" bons de prosa à beira do fogão de lenha, ou nos celeiros e mangueiras das fazendas.
 
José Ricardo – Violonista e compositor, nascido no sertão da Paraíba em 1986, mais especificamente na cidade de Princesa Isabel, mudou-se para São Paulo ainda criança. Começou seus estudos musicais aos 8 anos de idade. Estudou no conservatório Municipal de Guarulhos (SP) de 1997 até 2005. Fez o Bacharelado em Violão clássico pela Universidade Cruzeiro do Sul e estudou na Escola Municipal de Música de São Paulo.
 
 
Oxalá Masala – O Grupo canta o encontro da cultura brasileira e indiana, misturando ritmos, instrumentos e linguagens. Esse trabalho proporciona uma viagem musical nos transportando para uma atmosfera de paz e acolhimento. É o encontro de duas culturas por meio do entrelaçamento de sons e ritmos, tecendo um grande tapete cultural, não se caracterizando apenas como música indiana ou brasileira, mas sim o resultado dessa fusão. É composto pelas artistas: Ratnabali (voz e harmonium), Anunciação Rosa (voz, violão e percussão) e Lucimara Bispo (vocal e percussão)

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