Variedades

Vestidos de noiva estão em mostra na Wedding Dresses

Wedding Dresses 1775-2014. Ou Vestidos de Casamento 1775 – 2014, a exposição que ocupa uma das alas do Victoria & Albert Museum de Londres até março de 2015 é um passeio pela história do figurino das noivas ao longo de quase três séculos.

Mas é também muito mais que isso. Ao percorrer os corredores da mostra e se deparar com as centenas de vestidos, sapatos, joias, adereços, desenhos, fotos, é possível descobrir mais sobre a história social e cultural do ocidente ao longo deste período.

Para contar esta história com fidelidade, a curadora Edwina Ehrman levou cinco anos entre pesquisas, viagens, negociações com os herdeiros e donos dos vestidos, museus, casas de moda, grifes, estilistas, entre outros. “Além de refletir a moda do momento, um bom vestido de noiva tem de contar algo sobre o período histórico em que foi usado”, comentou Ehrman, na abertura da mostra, em maio.

Esse é o caso de um dos mais belos exemplares em exibição. Confeccionado em 1865 e de autoria desconhecida, o longo usado por Eliza Clay para seu casamento com Joseph Bright, na tradicional St Jamess Church, o vestido traduz com primor o clima vitoriano da época.

Inspirado no modelo usado pela rainha Vitória em seu casamento, em 1840, o look é confeccionado a mão, em cetim de seda, com um grande laço na cintura, saia armada e confere um ar de pureza e candura à noiva.

Longo de Kate Moss, criado por John Galliano, é um dos destaques da exposição
Já o modelo criado pela dupla de estilistas Debenham & Freebody para a noiva Erica Ferguson em 1926 reflete perfeitamente a moda dos anos 1920.

Nesta década, o prêt-à-porter já dava seus primeiros passos e looks mais simples ganhavam os altares. Confeccionado em renda de veludo devoré bordado pérola, com calda transparente, era a expressão da moda do período.

Mas para Edwina, um dos mais recentes looks, e que melhor traduz como com o passar dos anos noivas e estilistas passaram a criar em conjunto, é o ousado vestido que a controversa estilista britânica Pam Hogg fez para a modelo Mary Charteris. “Foi difícil, pois tive de criar um modelo sexy e, ao mesmo tempo, que agradasse ao pai de Mary. O que era para levar semanas, levou meses. Mas valeu a pena”, conta Pam em um vídeo da exposição.

Para completar, a mostra ainda conta com vestidos criados por mestres como Charles Frederick Worth, John Galliano, Christian Lacroix, Vivienne Westwood e Vera Wang. Além dos usados por ícones como Dita Von Teese (para sua união com Marilyn Manson), os trajes dos casais Gwen Stefani e Gavin Rossdale e Kate Moss e Jamie Hince. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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