Depois de um punhado de canções, Lzzy Hale, vocalista do Halestorm, agradeceu ao apoio que recebia do público aglutinado em frente ao Palco Sunset, no show realizado nesta quinta-feira, 24. Ela provavelmente não entendia os elogios recebidos pelos marmanjos, mas entendia que a sintonia fluía ali. “São 30 anos de Rock In Rio”, disse ela. “O maior festival de rock do mundo!”
Por mais que haja exagero na frase, é algo que se sustenta naquele momento e até o fim da apresentação da banda norte-americana. Em um dia dominado por um rock pesado e jovem, o Halestorm mostrou o como rejuvenescimento do gênero segue seu fluxo com novas influência.
Há hard rock e até country na voz de Hale, uma mulher que parece um furacão no palco. Grita, perde a voz, dedica-se àquele momento como se fosse o último. Em Scream, a interpelação dela transborda o desespero da canção.
A bateria, esmurrada pelo irmão de Lzzy, Arejay Hale, se destaca nas canções, até mesmo as “baladas”, como Mayhem. Entenda que o conceito de “balada”, para a banda, é bem diferente do que para um Seal ou coisa parecida. O irmão Hale tem seu momento próprio do show, tocando solo o instrumento e passando por alguns covers de clássicos do rock.
O Rock In Rio pode não ser o “melhor festival de rock do mundo”, como ela disse. Sequer do Brasil. Mas, por uma hora, o Halestorm suou para fazer com que isso fosse verdade.