Estreia de peso na SPFW, a Cotton Project levou à passarela roupas leves para usar em São Paulo ou na praia: jeans, camiseta, chinelos e jaquetas bomber com frases divertidas. Sem pretensões de ser algo além disso. “Fazemos roupas de verdade. O mesmo que vendemos na loja. Não vamos criar nada diferente somente para o desfile”, diz Rafael Varandas, fundador da marca.
Inspirada no coletivo parisiense Vêtements, a marca segue uma tendência global anti-corporativista, em que os criativos fogem dos grandes grupos para terem independência de tempo, espaço, impostos, pressão e de uma extensa folha de pagamentos. “Somos só quatro pessoas no escritório e todos os colaboradores são nossos amigos”, conta Varandas. A divisão de trabalho é simples. “Somos uma família e fazemos um pouco de tudo”, diz.