Quando percebeu estar há 30 anos longe da Bahia, Estado onde nasceu, Marco Lobo notou a saudade que tinha da sua terra. O percussionista passou a circular pelo País com o show Eu Vim da Bahia, uma declaração de amor e saudade ao lugar deixado para trás aos 20 anos com o desejo de se estabelecer no Rio de Janeiro e seguir com a carreira de músico.
Três anos se passaram. Aos 53 anos de idade, Lobo seguiu seu próprio curso para se tornar um dos percussionistas mais respeitados do País, ora longe da Bahia, ora próximo. Nos shows que ele vai exibir neste sábado, 4, e domingo, 5, no Sesc Belenzinho, o músico canaliza a saudade e a transforma em uma comunhão. Aproxima-se da sua Bahia. Em cada show, Lobo é acompanhado por uma vocalista. No sábado, Márcia Castro participará do espetáculo pela primeira vez. “Será muito especial”, conta Lobo. No domingo, será a vez de Virgínia Rodrigues, “uma parceira há tempos”, diz ele. Lobo também é acompanhado por Rafael Vernet (piano), Adalberto Miranda (baixo) e Alex Mesquita (violão). Juntos, eles mexem no sentimento de nostalgia de todos. “Inclusive no meu”, garante.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.