Há 21 anos uma tragédia aérea encerrou a carreira de cinco jovens, moradores do Parque Cecap, que até hoje são lembrados por sua irreverÊncia e por levar o nome de Guarulhos para todo o país. Os Mamonas Assassinas deixaram saudades e continuam sendo homenageados. Em 2 de março de 1996, eles morreram quando o avião LearJet que vinham de Brasília colidiu contra um paredão de pedras na Serra da Cantareira, após tentar aterrissar sem sucesso no Aeroporto de Guarulhos.
O Cemitério Primaveras, no Taboão, onde os corpos foram sepultados, recebeu nesta quinta-feira (2) a visita de parentes e fãs que foram recebidos por um violinista que tocou grandes sucessos do grupo.
As visitas ao cemitério já se tornaram tradição para alguns fãs que relembram a trajetória do grupo através de imagens e troca de experiências. É possível encontrar também jovens que não eram nascidos na época, mas puderam acompanhar a carreira do grupo através de imagens e vídeos e hoje são apaixonados pela história.
Em fevereiro deste ano, os familiares dos jovens estiveram com o governado Geraldo Alckmin para entregar um pedido para que a nova estação da CPTM, que será instalada no bairro Cecap, seja batizada com o nome do grupo.
O bairro, onde a banda se conheceu, se formou e fez seus primeiros shows já possui uma praça que leva o nome do grupo e uma estátua com uma mamona.
Os Mamonas Assassinas foram representados também no teatro, com a peça "Mamonas – O Musical", que conta a história dos jovens de Guarulhos que sonharam alto e com muito esforço chegaram até as grande emissoras do pais se tornando queridos por todo o Brasil. Após um longa temporada em São Paulo, o musical está sendo apresentado em Natal, no Rio Grande do Norte.