Em 2016, Edinanci Silva sofreu uma lesão grave e teve que se afastar do esporte que pratica desde os 15 anos, porém a Casa do atleta que a abrigou em 1993 e da qual só saiu após alcançar o estrelato na olimpíada de Atlanta em 1996, se encontra numa situação pior que a dela.
Anos 1990 que foram o ápice do parque, tanto que era difícil se ater a um atleta, pois por lá passaram pessoas como Zequinha Barbosa, campeão mundial indoor dos 800 metros rasos de 1987 em Indianápolis e Conceição Geremias, campeã Ibero-Americana nos 400m com barreiras de 1983 em Barcelona.
Nessa década abrigava dois alojamentos, uma quadra de vólei de areia e um almoxarifado de equipamentos para os treinos, banheiros para uso dos frequentadores, competição de skate e tai chi chuan.
Infelizmente desde 2001 veio a derrocada e um dos alojamentos foi demolido, a quadra de vólei de areia não existe o almoxarifado não funciona e os banheiros foram desativados, restando a quadra de “futi” de salão e pista para caminhada, playground, pingue-pongue e aparelhos de ginástica.
Localizado na rua Rosali, 2, próximo a Alameda Yaya, ainda é uma opção de lazer e sorte para região, mas como diz a teoria da janela quebrada, nada é tão ruim que não possa piorar, e já começa a surgir casos de crimes e contravenções dentro do bosque.
Sempre há esperança, pois é um local ótimo para instalar um convênio com a iniciativa privada, pois poderia ter bar no mirante, além de academia ao ar livre, pequenas competições e com isso revitalizar a área pública.
Usias é associado da AAPAH, estudante de História.