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Rock in Rio: Anti-rock do Pet Shop Boys divide público em faixas etárias

Quem tinha mais de 30 e estava virado para o Palco Mundo do Rock in Rio na noite desta sexta-feira, 15, cantava todas as palavras de “West End Girl” com Neil Tennant, o vocalista do Pet Shop Boys. “In a West end town a dead end world, the East end boys and West end girls” — mas o público principal do festival, jovens millenials, não parecia muito interessado na apresentação concisa do duo de maior sucesso da história da música pop britânica.

Mas o Pet Shop Boys é o tipo de banda que nunca parou de produzir música boa e a performance de Tennant e Chris Lowe segue impressionante sob todos os aspectos: voz incrível, beats criativos, produção visual impecável – a dupla leva com facilidade o tipo de energia desenhada para clubes para o campo aberto.

Há tempos que eles não são a dupla que fica parada no palco como sinal de rebeldia contra a agitação falsa, filha dos anos 80. Eles vieram com o álbum Super, de 2016, na bagagem, e uma hora de show é um tempo injusto – quem estiver em Brasília no dia 17 (domingo), e em São Paulo, no dia 19 (terça) tem obrigação de comparecer às outras duas apresentações do Pet Shop Boys no Brasil.

A noite de sexta-feira do Rock in Rio ainda recebe 5 Seconds of Summer e Maroon 5 no Palco Mundo.

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