O dólar opera em alta no mercado doméstico na manhã desta segunda-feira, 20, influenciado pelo viés positivo da moeda americana no exterior em relação a divisas principais (índice DXY subia 0,08% às 9h16) e emergentes ligadas a commodities.
Os mercados de moedas em geral ainda repercutem indicadores econômicos dos Estados Unidos, como as vendas no varejo, que foram bem recebidos pelo mercado na semana passada, além do crescimento de 6,1% do PIB Chinês em 2019 e outros dados do país melhores que o esperado, após a assinatura da chamada "fase 1" do acordo comercial entre Washington e Pequim.
Na China, nesta segunda, o BC manteve as taxas de juros de referência inalteradas pelo segundo mês seguido. Aumentou a percepção de que a economia global corre menos riscos de desaceleração, segundo analistas financeiros.
Os investidores estão à espera, na semana, do Forum Econômico de Davos, de terça até quinta; e do IPCA-15 de janeiro, na quinta-feira. Além disso, estão no radar as decisões de juros do Banco do Japão, nesta terça-feira, e do Banco Central Europeu, também na quinta-feira.
Para a reunião do Copom de fevereiro, as projeções majoritárias são de corte de 0,25 ponto na taxa Selic, que está em 4,5% ao ano. Já para a decisão do Fed, no próximo dia 29 de janeiro, as apostas majoritárias são de estabilidade dos juros dos Fed Funds, na faixa de 1,50% a 1,75% ao ano.
Às 9h32, o dólar à vista subia 0,25%, a R$ 4,1741. O dólar futuro de fevereiro estava em alta de 0,29%, a R$ 4,1775.
No relatório Focus, divulgado mais cedo, destaque para a redução das projeções para IPCA para 2020 de 3,58% para 3,56% e permanecendo em 3,75% para 2021. A previsão para alta do PIB em 2020 passou de 2,30% para 2,31% e para 2021 segue em 2,50%. As estimativas para Selic permaneceram em 4,50% para 2020 e 6,25% para 2021. Já as projeções para câmbio para fim de 2020 passaram de R$ 4,04 para 4,05 e para 2021 seguem em R$ 4,00.