As receitas provenientes de música gravada nos Estados Unidos cresceram 16% em 2017, de acordo com um relatório anual da RIAA (Recording Industry Association of America) divulgado na última semana. Outro dado apontou que pela primeira vez desde 2011, as vendas físicas (CDs e LPs) superaram os downloads digitais.
O valor estimado do mercado de varejo de música nos EUA é de US$8,7 bilhões – essa foi a primeira vez desde 1999 que as receitas cresceram por dois anos seguidos, muito por conta das assinaturas de serviços de streaming. São 35 milhões de assinantes no país, um crescimento de 56% em relação ao ano anterior. O streaming representa agora 65% do lucro da indústria musical gravada nos EUA.
A Associação, porém, destaca que “lacunas no pagamento de direitos continuam a distorcer o mercado e privar artistas e compositores dos royalties que eles merecem”.
O CEO da RIAA, Cary Sherman, escreveu sobre o relatório: “Estamos animados com o progresso até agora, mas para colocar os números no contexto, esses dois anos de crescimento apenas devolvem o negócio a 60% do tamanho em seu auge – onde ele estava 10 anos atrás – e sem contar a inflação. E não se engane, ainda há muito a fazer para transformar esse crescimento em algo sustentável no longo prazo”.