“O tempo passa, o tempo voa e a poupança Bamerindus continua numa boa!!!!” O jargão publicitário dos anos 80 marcou época. O banco não existe mais. Foi adquirido por um conglomerado multinacional. A poupança, desde a estabilização da moeda, deixou de ser um investimento atrativo. Mas o tempo? Esse passa e continua voando. Impressionante. Mas 2011 já era. O ano do coelho – no horóscopo chinês – chega próximo ao fim.
Quantas vezes, no elevador, no táxi ou naqueles locais onde se torna impossível não falar do lugar comum, você ouviu as pessoas em volta – ou até você mesmo – dizer: “Nossa, como esse ano passou rápido!. Começou ontem mesmo e já acabou”? Com certeza, essas frases tão comuns o ano inteiro se intensificam nesses dias que antecedem o ano novo.
Aliás, nesse período o ser humano pratica a velha mania de avaliar o período passado e projetar o que pretende para o futuro próximo. Promessas de ano novo são sempre as mesmas. Invariavelmente são repetidas todo dezembro. Janeiro começa, vem julho, chega novembro e elas se renovam. Mas esse ano será diferente.
Apesar de ter vários motivos para guardar lembranças boas deste 2011, como viagem para a Europa, conhecer mais dois países, o pentacampeonato do Timão, novas oportunidades de trabalho, ampliação de horizontes, há sempre momentos que poderiam cair no esquecimento. Esses, é melhor, não devem nem serem listados aqui. Se pudesse, clicava para enviar para nossa lixeira mental, excluindo-os em seguida da memória de nossa mente. Mas não é assim… Ficam lá como experiências vividas. Lições que não podem ser repetidas. Tudo bem. Mas vamos adiante. Que venha o ano novo. O do dragão.
Desta vez, o velho regime prometido para ter início na primeira semana vai começar de fato. Lógico que o cigarro – eu não fumo – será deixado de lado. Já não sou de beber muito, mas vou maneirar ainda mais na cervejinha do final de semana. Sim, doutor Altamir, eu vou iniciar uma prática de exercícios físicos tão logo 2012 chegue. Afinal, é a minha vida que está
Dezembro de 2012 já está aí. Anotem tudo isso e me cobrem. Ou melhor, cobrem a si mesmos.
Ernesto Zanon
Jornalista, diretor de Redação do Grupo Mídia Guarulhos, escreve neste espaço na edição de sábado e domingo
No Twitter: @ZanonJr
