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Valor do salário mínimo tem recuperação histórica


A política de distribuição de renda do Governo Federal passa pela recuperação histórica do valor do salário mínimo. Nos últimos anos, o trabalhador brasileiro vem sendo beneficiado por uma política de reajustes do salário mínimo sempre acima da inflação e de acordo com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Assim, em 2012, o valor do salário mínimo subiu para R$ 622, correspondentes a US$ 323. Só para comparar: no último ano do governo FHC, o salário mínimo correspondia a meros US$ 56!


O reajuste é o maior do país nos últimos 28 anos, e mais do que triplicou desde 2002. O impacto no aumento do consumo é imenso, estimulando o crescimento e o investimento e, consequentemente, aumentando o poder de compra e elevando o consumo da população, principalmente das classes C, D e E. De acordo com estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), neste ano que se inicia o aumento do salário mínimo deve injetar cerca de R$ 47 bilhões na economia do país.


Além da recuperação do valor do salário mínimo, programas como o Bolsa Família – que já tirou da miséria 13,3 milhões de brasileiros – batem recorde; no ano passado, foram desembolsados R$ 17 bilhões, R$ 3,2 bilhões a mais do que em 2010 – um aumento real de 15,7%.


Diversos estudos apontam que o Programa Bolsa Família contribuiu de maneira eficaz na redução das desigualdades sociais e da queda da pobreza extrema,cuja erradicação até 2014 é uma das metas do Governo Federal. Os críticos estigmatizam os programas sociais como assistencialismo, esquecendo-se que a transferência de renda promove o alívio imediato da pobreza; reforça o acesso a direitos sociais básicos nas áreas de educação, saúde e assistência social e de imediato das famílias superam a situação de vulnerabilidade.


Sabemos que há ainda muito a ser feito e que o valor do salário mínimo ainda não é o ideal para atender a todas as necessidades do trabalhador, mas o Governo Federal vem procurando equilibrar os reajustes para que o impacto nas contas da previdência seja absorvido e não provoque riscos à estabilidade econômica do país.


Mantendo essa política de distribuição de renda com responsabilidade fiscal,acredito que todos nós brasileiros receberão, cada vez mais, os benefícios do crescimento pelo qual o Brasil vem passando.


José Luiz Guimarães


Vereador (PT) e líder do Governo na


Câmara. Escreve às quintas-feiras


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