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Grande mobilização hoje, em São Paulo


Hoje, a partir das 10 horas, acontece o Grito de Alerta em Defesa da Produção e do Emprego. O ato, na Assembleia Legislativa, em São Paulo, deve reunir 150 mil manifestantes. Fato inédito é que se trata de ação de massa, conjunta, entre entidades de trabalhadores e órgãos empresariais da indústria.


 


O que move os manifestantes? É a consciência de que, acima dos naturais conflitos capital-trabalho, estão o interesse da Nação, a economia nacional e a soberania do Brasil. Nenhum país será forte, internacionalmente (na ONU, na OMC etc.), se não tiver uma estruturada, sólida e competitiva base industrial.


 


Na manifestação, algumas palavras de ordem serão fortemente unitárias. Entre elas: redução firme e continuada da taxa básica de juros; fim da guerra fiscal entre Estados e Municípios; aprovação da Resolução 72, que põe fim aos estímulos abusivos nas importações; garantias ao emprego; requalificação profissional; mudanças no câmbio, que vem sendo manobrado pelos países ricos, a fim de expandir suas exportações.


 


Trata-se de uma pauta extensa. Mas concreta. Mais que concreta, necessária. E sua execução, para o bem do Brasil, vai requerer o engajamento dos trabalhadores, do setor produtivo e dos governantes, em todos os âmbitos. Nossa luta é pelo fortalecimento da produção e combate ao capital especulativo, que não gera riquezas, mas produz crises e exclusão social.


 


Guarulhos – Nosso Sindicato é soldado dessa causa desde a primeira batalha. Hoje, estaremos no Grito, em São Paulo, com mais de mil companheiros e companheiras das fábricas de nossa base. Nossa principal bandeira é o desenvolvimento nacional, porque sem desenvolvimento não existe emprego, e muito menos salário decente.


 


Coletiva – Anteontem (dia 2), realizamos coletiva de imprensa em nossa sede, para divulgar as razões do Grito de Alerta e mostrar ao conjunto da sociedade que queremos produção, crescimento, emprego e renda.


 


Democracia – Domingo, dia 1º., marcou mais uma passagem do golpe de 1964, apoiado, inclusive, por muitos empresários. Felizmente, hoje, a situação é outra. A democracia brasileira avança e se consolida e as forças vivas da Nação remam na mesma direção.


 


José Pereira dos Santos


Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos e Região


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