EUA podem impor restrições a voos do Brasil ainda hoje, diz Conselheiro da Segurança Nacional

Os Estados Unidos podem impor restrições a voos do Brasil ainda neste domingo, disse o conselheiro de Segurança Nacional do país, Robert OBrien, em entrevista ao programa <i>Face The Nation, da CBS</i>, veiculada nesta manhã. "Acho que hoje teremos uma decisão com relação ao Brasil, assim como fizemos com o Reino Unido, a Europa e China. Esperamos que seja temporário, mas, devido à situação no Brasil, tomaremos todas as medidas necessárias para proteger o povo americano", disse OBrien. O conselheiro afirmou que os Estados Unidos vão analisar também as restrições para voos de outros países da América do Sul, país por país.

A medida de impedimento de viajantes que chegam do Brasil está sendo aventada pelo governo dos Estados Unidos após o Brasil se tornar o segundo país com maior número de casos do mundo, com 347 mil pessoas infectadas, e liderar o ranking de novos casos por dia. Na última terça-feira, o presidente norte-americano, Donald Trump já havia cogitado essa possibilidade.

OBrien também avaliou como "difícil", "corajosa" e "acertada" a decisão de proibir voos entre estados Unidos e China ainda no fim de janeiro. "Centenas de milhares ou milhões de vidas foram salvas porque o Presidente Trump tomou uma decisão que foi totalmente corajosa no momento em que não acreditavam que isso fosse um sério risco à saúde ou mesmo uma pandemia global", observou o conselheiro, citando que os voos entre Estados Unidos e Europa deveriam ter sido interrompidos mais cedo, antes de março.

Ainda sobre o novo coronavírus, OBrien disse que acredita que os Estados Unidos vão desenvolver uma vacina para a doença antes da China. Ele afirmou também que o governo chinês estaria envolvido em uma "espionagem" sobre a pesquisa e tecnologia norte-americanas utilizadas no desenvolvimento da vacina e no tratamento da doença. "E eu não ficaria surpreso se eles fizessem isso com vacinas. Este foi um vírus que foi desencadeado pela China", argumentou. OBrien disse que a orientação de Trump é de que caso o país desenvolva a vacina compartilhem com o mundo inteiro.

Quanto à cúpula do G7, prevista para ocorrer em junho, em Washington, OBrien afirmou que considera que os líderes das principais economias do mundo adorariam discutir e planejar o mundo pós-covid-19 pessoalmente e não por videoconferência. "Se acontecer pessoalmente e achamos que acontecerá, ocorrerá no fim de junho. Acho que estamos chegando muito perto do pico, se ainda não estamos no pico de Washington e se a situação permitir e pensamos que sim, adoraríamos ter o G7 pessoalmente", apontou. O evento estava marcado para ocorrer entre 10 e 12 de junho e Trump cogita realizar encontro como previsto.

O conselheiro acrescentou que não cogita adiamento das eleições presidenciais, mesmo em um eventual segundo fechamento do país para controle da pandemia. "Queremos garantir que tenhamos uma eleição livre e justa. Que as eleições ocorrerão no dia das eleições, não há dúvida sobre isso. E queremos garantir que os americanos possam ir às urnas com segurança e faremos todo o possível para garantir que isso aconteça", assegurou.

EUA podem impor restrições a voos do Brasil ainda hoje, diz Conselheiro da Segurança Nacional

Os Estados Unidos podem impor restrições a voos do Brasil ainda neste domingo, disse o conselheiro de Segurança Nacional do país, Robert OBrien, em entrevista ao programa <i>Face The Nation, da CBS</i>, veiculada nesta manhã. "Acho que hoje teremos uma decisão com relação ao Brasil, assim como fizemos com o Reino Unido, a Europa e China. Esperamos que seja temporário, mas, devido à situação no Brasil, tomaremos todas as medidas necessárias para proteger o povo americano", disse OBrien. O conselheiro afirmou que os Estados Unidos vão analisar também as restrições para voos de outros países da América do Sul, país por país.

A medida de impedimento de viajantes que chegam do Brasil está sendo aventada pelo governo dos Estados Unidos após o Brasil se tornar o segundo país com maior número de casos do mundo, com 347 mil pessoas infectadas, e liderar o ranking de novos casos por dia. Na última terça-feira, o presidente norte-americano, Donald Trump já havia cogitado essa possibilidade.

OBrien também avaliou como "difícil", "corajosa" e "acertada" a decisão de proibir voos entre estados Unidos e China ainda no fim de janeiro. "Centenas de milhares ou milhões de vidas foram salvas porque o Presidente Trump tomou uma decisão que foi totalmente corajosa no momento em que não acreditavam que isso fosse um sério risco à saúde ou mesmo uma pandemia global", observou o conselheiro, citando que os voos entre Estados Unidos e Europa deveriam ter sido interrompidos mais cedo, antes de março.

Ainda sobre o novo coronavírus, OBrien disse que acredita que os Estados Unidos vão desenvolver uma vacina para a doença antes da China. Ele afirmou também que o governo chinês estaria envolvido em uma "espionagem" sobre a pesquisa e tecnologia norte-americanas utilizadas no desenvolvimento da vacina e no tratamento da doença. "E eu não ficaria surpreso se eles fizessem isso com vacinas. Este foi um vírus que foi desencadeado pela China", argumentou. OBrien disse que a orientação de Trump é de que caso o país desenvolva a vacina compartilhem com o mundo inteiro.

Quanto à cúpula do G7, prevista para ocorrer em junho, em Washington, OBrien afirmou que considera que os líderes das principais economias do mundo adorariam discutir e planejar o mundo pós-covid-19 pessoalmente e não por videoconferência. "Se acontecer pessoalmente e achamos que acontecerá, ocorrerá no fim de junho. Acho que estamos chegando muito perto do pico, se ainda não estamos no pico de Washington e se a situação permitir e pensamos que sim, adoraríamos ter o G7 pessoalmente", apontou. O evento estava marcado para ocorrer entre 10 e 12 de junho e Trump cogita realizar encontro como previsto.

O conselheiro acrescentou que não cogita adiamento das eleições presidenciais, mesmo em um eventual segundo fechamento do país para controle da pandemia. "Queremos garantir que tenhamos uma eleição livre e justa. Que as eleições ocorrerão no dia das eleições, não há dúvida sobre isso. E queremos garantir que os americanos possam ir às urnas com segurança e faremos todo o possível para garantir que isso aconteça", assegurou.

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