Michael Jackson teve uma carreira invejável no mundo da música pop. É um dos artistas que mais fatura após a morte. Estima-se que a família dele tenha recebido mais de US$ 1 bilhão desde então. Com uma carreira brilhante, o astro também teve capítulos nebulosos e até hoje não confirmados, como acusações em casos de pedofilia. O primeiro surgiu no verão de 1993. O garoto Jordan Chandler, então com de 13 anos, e o pai dele, Evan Chandler, denunciaram Michael Jackson por abuso sexual. O cantor negou as acusações, dizendo que seria incapaz de “causar mal a uma criança”. O caso não foi para frente por falta de provas.
A história de Chandler e de outras crianças nos anos 1990 será contada pelo diretor Dan Reed – que recebeu prêmios pela produção “The Pedophile Hunters” (“Os Caçadores de Pedófilos”, na tradução).
No documentário sobre essa fase da vida de Jackson, “Leaving Neverland”, Dan Reed trará a versão das duas supostas vítimas, que já são adultos. O foco será nos depoimentos de Wade Robson e James Safechuck. Ambos processaram o espólio do Rei do Pop depois da morte do cantor, alegando crimes sexuais, mas os dois casos não prosperaram. O cantor foi absolvido em 2005 numa ação criminal na Califórnia (EUA) no qual foi acusado de molestar um outro garoto, de 13 anos, em seu rancho chamado Neverland. O documentário será lançado no festival Sundance, no dia 29 de janeiro.