Tentar prever o futuro para saber o que nos espera lá na frente sempre fez parte da natureza humana. Pensando nessa máxima, a GloboNews preparou a segunda temporada da série Em Movimento, que estreia nesta terça-feira, 18, às 21h30, com essa visão – de mostrar em que áreas o mundo já avançou e como isso interfere em nossas vidas.
Para isso, os repórteres Rodrigo Alvarez, Carlos Gil, Felipe Santana, Rodrigo Carvalho, Victor Ferreira, Gabriel Prado e Álvaro Pereira Júnior serão os responsáveis por nos apresentar as diversas inovações tecnológicas, nas mais variadas áreas. Em entrevista, alguns deles falaram sobre a nova atração. Confira:
Como foi pensar o programa, algo chamou mais a atenção?
Rodrigo Carvalho: Aqui em Londres, pensamos em pautas que abraçassem dois grandes temas: 5G e Cidades Inteligentes. Vamos mostrar como a tecnologia está sendo usada para melhorar a vida nas cidades, mas destacar também que soluções inteligentes nem sempre precisam ser hi-tech. Visitamos Bristol, que já foi considerada a cidade mais inteligente do Reino Unido. E fomos também a Helsinque, na Finlândia, conhecer um laboratório 5G. Fiquei impressionado com as possibilidades que se abrem a partir dessa tecnologia.
Como é fazer essa viagem para o futuro, dá para imaginar um mundo com esses avanços?
Álvaro Pereira Junior: Viajar para o futuro é se deparar com um universo imenso de possibilidades que imaginávamos que não iriam acontecer, mas que serão realidade em menos de dez anos. Novidades que vão economizar nosso tempo, otimizar nossas tarefas e oferecer resultados mais precisos em vários processos do nosso cotidiano.
Será um mundo com menos contato humano, menos humanizado?
Álvaro Pereira Junior: A evolução da tecnologia independe da nossa vontade de querer permanecer em contato com outras pessoas. A tendência é que a máquina substitua atividades repetitivas que o homem realiza. Homem e máquina vão trabalhar de forma conjunta. Outro exemplo: os robôs mexerão nos pacientes numa cirurgia. Mas o procedimento será conduzido por um médico, que vai usar seu conhecimento para aperfeiçoar as máquinas.
O que mais chamou a atenção nessas inovações?
Victor Ferreira: A possibilidade de a combinação de tecnologias tomar decisões próprias, como no caso do carro autônomo da Universidade Federal do Espírito Santo, que decide quando parar ou acelerar, que analisa se a vida de alguém está em risco ou se a viagem pode seguir. Para além de andar em um carro sem motorista, o que mais surpreende é a capacidade de o carro decidir com base em experiências prévias.
Dá para se ter uma ideia de como será nosso mundo no futuro?
Victor Ferreira: Certamente será um futuro com mais tecnologia e conectividade. As próximas gerações talvez não conheçam o conceito de offline.
O que de melhor terá para a vida humana?
Victor Ferreira: A possibilidade de se dedicar mais a questões filosóficas da existência enquanto atividades manuais passam a ser executadas por robôs.