Como pai dessa filharada, não adianta dizer que gostou de toda a turma. O diretor de “Turma da Mônica – Laços”, Daniel Rezende, entregou – disse que o seu favorito é o Cascão.
Ele disse, é? Sempre quis ver meus personagens de carne e osso, mas tinha receio de que crianças não dessem conta de interpretá-los e de captar suas características e complexidades. Está certo que foi preciso um senhor diretor, como o Daniel, mas são todos maravilhosos. Agora, o Gabriel Moreira, que faz Cascão, é igualzinho como imaginei!
E o Louco?
O Louco é especial. Aparece só para o Cebolinha e tem gente que acha que ele nem existe, é só uma fantasia do Cebolinha. Rodrigo (Santoro) fez um trabalho prodigioso.
Numa cena, Cebolinha fica na encruzilhada e tem de decidir se segue a turma ou não.
Pode-se fazer uma leitura política. O Brasil está nessa encruzilhada. O ódio não vai resolver. Sem essa reconciliação, não há solução. Tenho falado com amigos e tivemos essa mesma leitura. É um filme amoroso, e isso não tem preço.
Contente?
Foram 60 anos esperando por esse filme. Agora só penso no 2, se Deus e o público quiserem.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.