O programa Aprendiz Legal mantém 1.180 jovens atuando na cidade de Guarulhos, com predominância nas áreas de administração, produção e logística. Em 2011, o programa registrou um crescimento de 42% em todo o Brasil em relação aos números de 2010. Houve um salto de 21,5 mil aprendizes para 32 mil no final do ano passado.
O programa é mantido por meio de uma parceria entre o CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola) e a Fundação Roberto Marinho, e visa auxiliar jovens entre 14 e 24 anos a entrar no mercado de trabalho. Nas empresas que aderem ao programa, os jovens são contratados com carteira assinada por um período de até dois anos com incentivos fiscais.
Segundo Ernani Costa Silveira Neto, supervisor do CIEE de Guarulhos, para este ano existe uma perspectiva de crescimento no número de contratações de novos aprendizes. "Quanto mais a cidade se desenvolve, mais oportunidades aparecem para os jovens iniciantes".
Neto faz questão de frisar que as empresas interessadas em participar do programa Aprendiz Legal devem acessar o site www.ciee.org.br, e os jovens podem realizar a inscrição na unidade do CIEE, na rua Luís Faccini, 553 – Centro. Os jovens participam de atividades práticas na empresa e, um dia por semana, recebem aulas teóricas, ministradas pelo CIEE, seguindo um conteúdo programático nas modalidades: comércio e varejo; ocupações administrativas; práticas bancárias; telesserviços; turismo; logística; auxiliar de produção; gestão pública; auxiliar de alimentação, e Conservação, limpeza e sustentabilidade. Além de adquirirem conceitos teóricos, os aprendizes conhecem as mais modernas técnicas relacionadas a cada área de atuação, o que aprimora seu desempenho prático.
O CIEE auxilia também as empresas, principalmente as de médio e grande porte, a cumprir a cota de contratação de aprendizes, exigida pela Lei 10.097, de 2000, oferecendo um amplo cadastro de jovens com o perfil adequado a vários conjuntos de pré-requisitos. A contratação de aprendizes deve corresponder a uma cota dimensionada de 5% a 15% do quadro de funcionários qualificados. De acordo com a gerência do programa Aprendiz Legal, inúmeras empresas, mesmo desobrigadas das cotas, vêm utilizando os programas de aprendizagem como estratégia de formação e desenvolvimento de novos talentos.