Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios e Similares de São Paulo e região Postal de Sorocaba, Rogério Bueno, os funcionários decidiram entrar em greve devido à postura da direção dos Correios e do governo, que se recusam a fazer uma proposta razoável de acordo coletivo aos trabalhadores.
"A princípio ofereceram 3% de reajuste, depois apresentaram uma contraproposta de 5,2% , o que representa cerca de R$ 50 apenas. E estamos reivindicando 5% de aumento real e reajuste linear de R$ 100", disse Bueno. "Nossa intenção não é prejudicar a população, mas o governo não apresenta outra proposta.
Já no segundo dia de greve nacional dos bancários cerca de 45% das agências já aderiram à paralisação, o que equivale a uma estimativa de 1000 funcionários em protesto.
Segundo o diretor de Comunicação e Imprensa do Sindicato dos Bancários de Guarulhos, Valdenir Medeiros da Silva, mais conhecido como Zinho, as agências da região central foram as primeiras, e expandiram para as das Paulo Faccini e Vila Galvão. "O Bradesco é o que apresenta um maior número de funcionários em serviço. O Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Itaú e o Santander, estão cedendo com o passar das visitas do Sindicato", disse.