A Comissão Permanente de Segurança Pública da Câmara promoveu segunda-feira, no plenário da Casa, o encontro dos Conselhos Regionais de Segurança Pública de Guarulhos. Participaram do evento o comandante do CPAM7, Glauco Silva de Carvalho; o coordenador Estadual dos Consegs, Evaldo Coratto; o delegado seccional de Guarulhos, Nelson Guimarães, além de vereadores e representantes estaduais do segmento.
Motivação
A reunião de trabalho teve o objetivo de ouvir questionamentos e sugestões para melhorar a segurança do município. As principais reivindicações da população presente e dos membros dos Consegs foram a instalação de mais câmeras de segurança na cidade, aumento no número efetivo de policiais, melhorias nas estruturas das delegacias, combate à violência no ambiente escolar e política de segurança para turistas visando a Copa do Mundo.
Respostas
Todos os questionamentos foram respondidos pelas autoridades, que se comprometeram em buscar soluções para garantir melhorias. O coronel Glauco deixou claro que tem interesse em trazer para Guarulhos a “Operação Delegada”. Trata-se de um convênio firmado entre o Estado e a Prefeitura, permitindo que policiais militares possam trabalhar em dias de folga, fardados e com arma da corporação, ganhando gratificação extra.
Murro em ponta de facas
Desde o ano passado o tema está sendo discutido na Câmara Municipal. Na legislatura passada o ex-vereador Alan Neto (DEM) chegou a promover audiência pública a respeito. Este ano, tramita na Casa projeto idêntico apresentado pelo vereador Americano (PHS), que concorda com a formalização do convênio. Apesar da população também gostar da idéia, o prefeito Almeida (PT) é totalmente contra a iniciativa, pois a conta viria para ele pagar.
Queda de braço
O Sindicato dos Servidores Municipais também é contra a implantação da Operação Delegada. De acordo com seus diretores, o Executivo afirma que não tem dinheiro nem para pagar as horas extras dos GCM’s, quanto mais as dos Policiais Militares. Para eles, o governador tinha de aumentar o número de PMs, ou pagar as horas extras trabalhadas, e não querer empurrar a conta nos prefeitos. Enquanto isso a população continua com essa enorme sensação de insegurança.