Eduardo Soltur (PSD) ficou indignado com a postura dos
vereadores Paulo Sergio (PR), Lamé (PTdoB) e Professor Samuel Vasconcelos (PT),
que na tarde desta quarta-feira, durante audiência publica da LDO relativa ao
Legislativo, incitaram os demais parlamentares para que houvesse o cancelamento
e um novo agendamento do encontro, pelo fato do presidente da Câmara ter
enviado um representante para dar os devidos esclarecimentos.
Bipolares?
Segundo Soltur, quando os três estão na sua frente, agem
de maneira amistosa, mas pelas costas se transformam radicalmente. O presidente
da Câmara acredita que Lamé e Paulo Sergio ainda estão mordidos por não terem
conseguido a cadeira da presidência no último pleito e por isso armam este tipo
de barraco. Já sobre Samuel Vasconcelos, Soltur acredita que o líder do governo
pretende ser o próximo presidente da Casa, por isso fica agitando.
Dois
pesos e duas medidas
O engraçado para Soltur é que em outras audiências
surgiram casos onde nem o secretário e nem o adjunto apareceram e tudo rolou
naturalmente. O presidente considera que os três vereadores estão procurando
pelo em ovo só para pressioná-lo com o intuito de obterem mais cargos e
recursos que hoje a população e o próprio Ministério Público condenam. Qualquer
parlamentar tem acesso aos processos que tramitam na Casa a hora que quiser.
Em
campanha
O secretário de Segurança Pública de Guarulhos, João
Dárcio, participou na terça-feira de uma reunião com o secretário de Segurança
Pública do Estado, Fernando Grella. O guarulhense solicitou mais atenção do
Governo Estadual para com as delegacias que estão em péssimas condições de uso,
sendo que a cidade não pode arcar com o custo das melhorias necessárias. Grella
afirmou que o Estado não medirá esforços para cumprir com a sua parte.
Sem
novidades
Na sessão ordinária desta quinta-feira na Câmara Municipal, os
parlamentares terão de votar, entre os doze itens previstos para a Ordem do
Dia, o projeto de Decreto Legislativo que trata da aprovação das contas da
Prefeitura, referentes ao exercício financeiro de 2009. Para ser aprovado, o
projeto precisa do voto favorável de dois terços da Casa, o que certamente
ocorrerá com uma tranquila margem de folga.