Cidades

INSEGURANÇA

Confira coluna do jornalista Sérgio Lessa sobre os bastidores da política de Guarulhos

Os usuários do Centro Municipal de Incentivo a Leitura, Luís de Camões, localizado entre a Rua Mãe dos Homens e Alameda Tutóia, não sabem mais o que fazer para freqüentar o local, já que a bandidagem tomou conta do espaço. Segundo moradores, o uso e o tráfico de drogas estão muito intensos nas imediações, mesmo com a sede do 15º Batalhão da Polícia Militar localizada a poucos metros. A GCM também não passa por lá nem de vez em quando.

Linha cruzada

O vereador Heleno Metalúrgico (PDT) ficou bravo com o chefe de gabinete da Prefeitura, Hélio Arantes, pelo fato do petista ter ligado diretamente para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, José Pereira, para reclamar do parlamentar, que utilizou recentemente a tribuna da Câmara para bater no Secretário de Meio Ambiente, Luiz Zanetta, que teria lhe tratado mal durante uma visita à pasta. “Se quer falar algo, fale para mim, o Pereira não tem nada a ver”, disse.

Nome errado

O vereador Americano (PHS) comemorou a implantação da lei de sua autoria que prevê a distribuição de leite em pó na rede municipal, condicionada a presença do aluno em sala de aula. Porém criticou a Prefeitura que na hora da divulgação alterou o nome do programa “leve-leite” para “leite em casa”. Dizendo não ter vaidade, já que a entrega do produto é o mais importante, o parlamentar disse que algum “iluminado” da Prefeitura quis tirar-lhe o mérito da proposta.

Mudou o discurso

O vereador Geraldo Celestino (PSDB), que havia chamado os vereadores da base de “submissos” na semana passada, recuou após ouvir as reclamações feitas na tribuna pelo vereador Edmilson Americano (PHS). Celestino afirmou que seu colega “não é dominado pelo Executivo” e que Heleno Metalúrgico (PDT) “merecia os parabéns” por ter criticado um secretário municipal sem se preocupar com o que o prefeito Almeida (PT) achava.

Cobrança

Os funcionários do SAAE que trabalham aos domingos querem receber o dobro do valor pelas atividades extras. Segundo o Sindicato da categoria, ultimamente eles vêm recebendo como dia normal, o que não está correto. Já há conversas no sentido de haver paralisação, mas o STAP ainda tenta argumentar com a direção da autarquia, para que ninguém saia prejudicado. Por enquanto o prejuízo está só com os trabalhadores.

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