Economia

Bolsa de Tóquio fecha em alta pelo 9º pregão seguido

A Bolsa de Tóquio fechou em alta pela nona sessão consecutiva nesta quinta-feira, com uma nova valorização do dólar ante o iene impulsionando ações de exportadores e de empresas do setor financeiro.

O índice Nikkei, das ações mais negociadas na capital do Japão, subiu 0,85%, encerrando o dia a 15.586,20 pontos. Com isso, o Nikkei garantiu seu melhor desempenho em dez dias e atingiu o maior nível em três semanas. O volume foi mais forte que em sessões recentes, com pouco mais de 2 bilhões de ações negociadas, sinal de um mercado moderadamente ativo.

A onda compradora em Tóquio foi alimentada por um salto do dólar durante a madrugada, para o maior nível em quatro meses e meio ante o iene, após a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) ter indicado ontem que a recuperação surpreendentemente forte do mercado de trabalho norte-americano pode levar à antecipação do ciclo de alta das taxas de juros.

O avanço do dólar, que favorece a competitividade de exportadores japoneses, acabou neutralizando possíveis efeitos negativos dos últimos dados industriais da China, que mostraram a atividade manufatureira se expandindo em ritmo mais fraco em agosto.

Ações do setor automotivo se destacaram, com ganhos da Honda Motor (2,3%), Fuji Heavy Industries – controladora da Subaru – (2,1%) e Mazda Motor (+2,8%). A Mazda especificamente também foi beneficiada por uma reportagem sobre planos da montadora de ficar livre de dívidas até o ano fiscal que se encerra em março de 2017.

Os bancos, que vinham mostrando desempenho fraco, também ganharam terreno hoje: o Mitsubishi UFJ Financial Group saltou 2,0% e o Sumitomo Mitsui Financial Group subiu 1,4%. No ano, porém, o setor bancário ainda acumula desvalorização de cerca de 10%.

Corretoras e empresas do setor imobiliário foram outros destaques da sessão. No primeiro setor, subiram a Nomura Holdings (4,3%) e a Daiwa Securities Group (2,6%) e, no segundo, a Mitsui Fudosan (2,3%) e a Mitsubishi Estate (1,7%). Fonte: Dow Jones Newswires.

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